Radicais livres de oxigênio e sua importância para a funcionalidade imunológica.
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Motriz (Online) |
Texto Completo: | https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/6536 |
Resumo: | O treinamento físico aeróbio intenso promove várias alterações funcionais no organismo. Recentemente, o problema da diminuição da funcionalidade imunológica com o consequente aumento da incidência de infecções em atletas tornou-se objeto de intensas pesquisas. Para explicar a ocorrência desse fenômeno, algumas propostas foram feitas. O aumento da concentração plasmática de adrenalina e cortisol, ambos imunossupressores, pelo treinamento físico prolongado, poderia ser o responsável pela ocorrência desse fenômeno. Neste trabalho, discutimos a proposta de que alterações da capacidade antioxidante (química e enzimática) podem estar envolvidas no processo. Nossos resultados e de outros autores indicam que: 1) diversos hormônios alterados pelo exercício físico podem modular as atividades das enzimas antioxidantes (SOD, catalase e glutationa peroxidase); 2) o estresse oxidativo promovido pelo treinamento físico de resistência não afeta os órgãos linfóides de animais exercitados; 3) a baixa capacidade antioxidante enzimática demonstrada por macrófagos de animais treinados ou com disfunções hormonais, pode estar relacionada com a alta incidência de infecções e inflamações apresentada por indivíduos ou animais treinados em exercício de resistência aeróbia. |
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Radicais livres de oxigênio e sua importância para a funcionalidade imunológica.Treinamento Físico. Imunossupressão. Enzimas antioxidantes. Antioxidantes químicos. Infecções. Órgãos linfóides. Macrófagos.O treinamento físico aeróbio intenso promove várias alterações funcionais no organismo. Recentemente, o problema da diminuição da funcionalidade imunológica com o consequente aumento da incidência de infecções em atletas tornou-se objeto de intensas pesquisas. Para explicar a ocorrência desse fenômeno, algumas propostas foram feitas. O aumento da concentração plasmática de adrenalina e cortisol, ambos imunossupressores, pelo treinamento físico prolongado, poderia ser o responsável pela ocorrência desse fenômeno. Neste trabalho, discutimos a proposta de que alterações da capacidade antioxidante (química e enzimática) podem estar envolvidas no processo. Nossos resultados e de outros autores indicam que: 1) diversos hormônios alterados pelo exercício físico podem modular as atividades das enzimas antioxidantes (SOD, catalase e glutationa peroxidase); 2) o estresse oxidativo promovido pelo treinamento físico de resistência não afeta os órgãos linfóides de animais exercitados; 3) a baixa capacidade antioxidante enzimática demonstrada por macrófagos de animais treinados ou com disfunções hormonais, pode estar relacionada com a alta incidência de infecções e inflamações apresentada por indivíduos ou animais treinados em exercício de resistência aeróbia.Universidade Estadual Paulista - Câmpus de Rio Claro2006-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionDocumento Avaliado por Paresapplication/pdfhttps://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/653610.5016/6536Motriz. Journal of Physical Education. UNESP; V. 2, N. 2 (1996); 71-79Motriz Revista de Educação Física; V. 2, N. 2 (1996); 71-791980-6574reponame:Motriz (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/6536/4769Pereira, Beneditoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-05-15T17:48:23Zoai:periodicos.rc.biblioteca.unesp.br:article/6536Revistahttp://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motrizPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpmotriz@rc.unesp.br||mauerber@rc.unesp.br||azanesco@rc.unesp.br1980-65741415-9805opendoar:2014-05-15T17:48:23Motriz (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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