Exílio sem dor: uma leitura de Quando chegar a sua vez, de Giselda Laporta Nicolelis / Painless exile: a reading of Quando chegar a minha vez, by Giselda Laporta Nicolelis
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Patrimônio e Memória |
Texto Completo: | http://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/725 |
Resumo: | Ao se deter no romance infanto-juvenil Quando chegar a minha vez, de Giselda Laporta Nicolelis (1984), este artigo problematiza a forma pela qual a obra figura literariamente o regresso ao país dos exilados políticos pelo regime militar (1964-1985), mote inicial da narrativa. Para a análise, dialoga-se com a concepção crítica de Flávio Aguiar (s.d.) sobre os grandes enredos que vêm sendo tecidos pela literatura e pela cultura brasileiras, bem como com a problematização das complexas questões referentes ao exílio formuladas por Maren e Marcelo Viñar (1992) e por Edward Said (2003). A partir dessa discussão, e das contribuições do historiador Daniel Aarão Reis Filho (2004) sobre o clima político, ideológico e cultural vivido pelo Brasil a partir do final dos anos 1970 e início dos 80, mostra-se como o exílio é traçado, no romance, como uma experiência ordinária, e não extraordinária, ocultando, assim, o horror e o sofrimento sempre existentes nesse tipo de experiência. |
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Exílio sem dor: uma leitura de Quando chegar a sua vez, de Giselda Laporta Nicolelis / Painless exile: a reading of Quando chegar a minha vez, by Giselda Laporta NicolelisExílio. Ditadura militar. Giselda Laporta Nicolelis. Literatura infantojuvenil.Ao se deter no romance infanto-juvenil Quando chegar a minha vez, de Giselda Laporta Nicolelis (1984), este artigo problematiza a forma pela qual a obra figura literariamente o regresso ao país dos exilados políticos pelo regime militar (1964-1985), mote inicial da narrativa. Para a análise, dialoga-se com a concepção crítica de Flávio Aguiar (s.d.) sobre os grandes enredos que vêm sendo tecidos pela literatura e pela cultura brasileiras, bem como com a problematização das complexas questões referentes ao exílio formuladas por Maren e Marcelo Viñar (1992) e por Edward Said (2003). A partir dessa discussão, e das contribuições do historiador Daniel Aarão Reis Filho (2004) sobre o clima político, ideológico e cultural vivido pelo Brasil a partir do final dos anos 1970 e início dos 80, mostra-se como o exílio é traçado, no romance, como uma experiência ordinária, e não extraordinária, ocultando, assim, o horror e o sofrimento sempre existentes nesse tipo de experiência.Patrimônio e MemóriaPatrimônio e MemóriaPatrimônio e MemóriaPatrimônio e MemóriaPatrimônio e MemóriaRUIVO, Marina Silva2017-05-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/725Patrimônio e Memória; PATRIMÔNIO E MEMÓRIA, V. 13, N. 1; 54-78Patrimônio e Memória; PATRIMÔNIO E MEMÓRIA, V. 13, N. 1; 54-78Patrimônio e Memória; PATRIMÔNIO E MEMÓRIA, V. 13, N. 1; 54-78Patrimônio e Memória; PATRIMÔNIO E MEMÓRIA, V. 13, N. 1; 54-78Patrimônio e Memória; PATRIMÔNIO E MEMÓRIA, V. 13, N. 1; 54-781808-1967reponame:Patrimônio e Memóriainstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/article/view/725/935info:eu-repo/semantics/openAccess2018-11-10T01:23:28Zoai:ojs.cedap:article/725Revistahttp://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/PUBhttp://pem.assis.unesp.br/index.php/pem/oaipatrimonioememoria@gmail.com||patrimonioememoria@gmail.com||patrimonio-e-memoria@assis.unesp.br1808–19671808–1967opendoar:2018-11-10T01:23:28Patrimônio e Memória - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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