MODELOS NEURAIS DE CONSCIÊNCIA: UMA ANÁLISE NEUROFILOSÓFICA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Filosofia da UNESP |
Texto Completo: | http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/5236 |
Resumo: | Modelos neurocognitivos têm sido propostos para investigar a consciência. O objetivo é responder à pergunta sobre como o cérebro é capaz de produzir estados conscientes qualitativos. Osmodelos são representações teóricas baseadas em algumas pesquisas empíricas. Contudo, a questão central, aparentemente trivial para alguns autores, refere-se à representatividade e confiabilidade dos modelos, i.e., saber se são capazes de explicar como a consciência emerge de processos neurais. Essesmodelos são considerados como guia no estudo científico da consciência: os modelos cognitivos de Dennett (Multiple Draft) e Baars (Global Workspace), os modelos neurobiológicos de Edelman (Dynamic Core), Dehaene et al. (Global Neuronal), de Damásio (Somatic Markers Hypothesis), e o modelo neurodinâmico (Neurodynamic Model) proposto por Freeman. O presente texto visa a analisar a coerência e a plausibilidade dos modelos, i.e., se realmente explicam a “consciência” e suaspropriedades em termos neurais ou se explicam apenas mecanismos neurobiológicos subjacentes no cérebro. O objetivo é avaliar escopo e limites dos modelos além da aplicabilidade na resolução do problema da consciência. |
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MODELOS NEURAIS DE CONSCIÊNCIA: UMA ANÁLISE NEUROFILOSÓFICAModelos neurocognitivos têm sido propostos para investigar a consciência. O objetivo é responder à pergunta sobre como o cérebro é capaz de produzir estados conscientes qualitativos. Osmodelos são representações teóricas baseadas em algumas pesquisas empíricas. Contudo, a questão central, aparentemente trivial para alguns autores, refere-se à representatividade e confiabilidade dos modelos, i.e., saber se são capazes de explicar como a consciência emerge de processos neurais. Essesmodelos são considerados como guia no estudo científico da consciência: os modelos cognitivos de Dennett (Multiple Draft) e Baars (Global Workspace), os modelos neurobiológicos de Edelman (Dynamic Core), Dehaene et al. (Global Neuronal), de Damásio (Somatic Markers Hypothesis), e o modelo neurodinâmico (Neurodynamic Model) proposto por Freeman. O presente texto visa a analisar a coerência e a plausibilidade dos modelos, i.e., se realmente explicam a “consciência” e suaspropriedades em termos neurais ou se explicam apenas mecanismos neurobiológicos subjacentes no cérebro. O objetivo é avaliar escopo e limites dos modelos além da aplicabilidade na resolução do problema da consciência.TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2015-08-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/5236TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 38 No 2 (2015)TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 38 n. 2 (2015)0101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/5236/3687SOUSA, Carlos Eduardo B. deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:41Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/5236Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:41.38Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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