O VALOR E SUAS FORMAS NA CRÍTICA MARXIANA DA ECONOMIA POLÍTICA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Filosofia da UNESP |
Texto Completo: | http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/5810 |
Resumo: | No presente artigo, propõe-se apresentar e explicitar o estatuto teórico da categoriamarxiana do valor, conforme determinado no contexto da crítica da economia política, em sua fasemadura (1857-1881). Em especial, pretende-se discutir o modo como Marx aborda a relação dadeterminação categorial do valor com as demais que compõem e constituem a forma mercadoria dosprodutos do trabalho humano. Nesse sentido, a teoria marxiana do valor aparece como exposiçãocrítica do modo de produção capitalista a partir da análise categorial da mercadoria, tendo como metarevelá-la na sua dimensão mais essencial: a de veículo de realização da valorização do valor. A formavalor, acompanhando o desenvolvimento da argumentação marxiana em Grundrisse e O Capital, éanalisada em sua configuração de determinação em processo, que se desdobra, pressupõe e implicaum conjunto de outras Formen que se articulam em momentos de diferenciação e desenvolvimentoreais que se expressam concretamente nas objetivações do trabalho humano existindo como momentosdo capital. Mercadoria, mercado e capital perdem todos sua aparência de exterioridade recíproca de“coisas” para se desvelarem realizações de um modo sócio-histórico de produzir a vida humana. |
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O VALOR E SUAS FORMAS NA CRÍTICA MARXIANA DA ECONOMIA POLÍTICANo presente artigo, propõe-se apresentar e explicitar o estatuto teórico da categoriamarxiana do valor, conforme determinado no contexto da crítica da economia política, em sua fasemadura (1857-1881). Em especial, pretende-se discutir o modo como Marx aborda a relação dadeterminação categorial do valor com as demais que compõem e constituem a forma mercadoria dosprodutos do trabalho humano. Nesse sentido, a teoria marxiana do valor aparece como exposiçãocrítica do modo de produção capitalista a partir da análise categorial da mercadoria, tendo como metarevelá-la na sua dimensão mais essencial: a de veículo de realização da valorização do valor. A formavalor, acompanhando o desenvolvimento da argumentação marxiana em Grundrisse e O Capital, éanalisada em sua configuração de determinação em processo, que se desdobra, pressupõe e implicaum conjunto de outras Formen que se articulam em momentos de diferenciação e desenvolvimentoreais que se expressam concretamente nas objetivações do trabalho humano existindo como momentosdo capital. Mercadoria, mercado e capital perdem todos sua aparência de exterioridade recíproca de“coisas” para se desvelarem realizações de um modo sócio-histórico de produzir a vida humana.TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2016-02-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/5810TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 39 No 01 (2016)TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 39 n. 01 (2016)0101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/5810/3965ALVES, Antonio Jose Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:41Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/5810Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:41.882Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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