A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Filosofia da UNESP |
Texto Completo: | http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6310 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é tomar a crítica de Durkheim ao epifenomenismo em psicologia para demonstrar o modo pelo qual sua sociologia mobiliza questões e problemas característicos da filosofia francesa de finais do século XIX. Primeiramente, descreveremos o recurso de Durkheim a teses advindas da filosofia, visando a apontar as insuficiências da psicofisiologia na definição davida psíquica. Nessa ocasião, apresentaremos a consonância do ponto de vista de Durkheim com as concepções de seu contemporâneo, Bergson. Em seguida, demonstraremos que não se trata para Durkheim de simplesmente duplicar as teses da filosofia. A partir de uma analogia entre a consciência individual e a consciência coletiva, Durkheim tomará um pressuposto fundamental retirado da crítica filosófica ao epifenomenismo – a saber, a autonomia e a independência relativa do espírito para com seu substrato – e o estenderá à sua concepção de sociedade. Por fim, autorizados por Durkheim, que admite que o problema da gênese do coletivo a partir do individual é um problema sociologicamenteinsolúvel, destinado à metafísica resolver, evidenciaremos como a filosofia espiritualista, comemorada por Durkheim como prestando grandes serviços à ciência, poderia contribuir na elucidação desse problema. |
id |
UNESP-19_b5c9ae02a948795e077f873e5315b229 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/6310 |
network_acronym_str |
UNESP-19 |
network_name_str |
Revista de Filosofia da UNESP |
spelling |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICASO objetivo deste artigo é tomar a crítica de Durkheim ao epifenomenismo em psicologia para demonstrar o modo pelo qual sua sociologia mobiliza questões e problemas característicos da filosofia francesa de finais do século XIX. Primeiramente, descreveremos o recurso de Durkheim a teses advindas da filosofia, visando a apontar as insuficiências da psicofisiologia na definição davida psíquica. Nessa ocasião, apresentaremos a consonância do ponto de vista de Durkheim com as concepções de seu contemporâneo, Bergson. Em seguida, demonstraremos que não se trata para Durkheim de simplesmente duplicar as teses da filosofia. A partir de uma analogia entre a consciência individual e a consciência coletiva, Durkheim tomará um pressuposto fundamental retirado da crítica filosófica ao epifenomenismo – a saber, a autonomia e a independência relativa do espírito para com seu substrato – e o estenderá à sua concepção de sociedade. Por fim, autorizados por Durkheim, que admite que o problema da gênese do coletivo a partir do individual é um problema sociologicamenteinsolúvel, destinado à metafísica resolver, evidenciaremos como a filosofia espiritualista, comemorada por Durkheim como prestando grandes serviços à ciência, poderia contribuir na elucidação desse problema.TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2016-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6310TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 39 No 4 (2016)TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 39 n. 4 (2016)0101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6310/4175TEIXEIRA, Rafael Henriqueinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:43Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/6310Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:43.848Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS |
title |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS |
spellingShingle |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS TEIXEIRA, Rafael Henrique |
title_short |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS |
title_full |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS |
title_fullStr |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS |
title_full_unstemmed |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS |
title_sort |
A CRÍTICA DE DURKHEIM AO EPIFENOMENISMO EM PSICOLOGIA E SUAS IMPLICAÇÕES SOCIOLÓGICAS E FILOSÓFICAS |
author |
TEIXEIRA, Rafael Henrique |
author_facet |
TEIXEIRA, Rafael Henrique |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
TEIXEIRA, Rafael Henrique |
dc.description.none.fl_txt_mv |
O objetivo deste artigo é tomar a crítica de Durkheim ao epifenomenismo em psicologia para demonstrar o modo pelo qual sua sociologia mobiliza questões e problemas característicos da filosofia francesa de finais do século XIX. Primeiramente, descreveremos o recurso de Durkheim a teses advindas da filosofia, visando a apontar as insuficiências da psicofisiologia na definição davida psíquica. Nessa ocasião, apresentaremos a consonância do ponto de vista de Durkheim com as concepções de seu contemporâneo, Bergson. Em seguida, demonstraremos que não se trata para Durkheim de simplesmente duplicar as teses da filosofia. A partir de uma analogia entre a consciência individual e a consciência coletiva, Durkheim tomará um pressuposto fundamental retirado da crítica filosófica ao epifenomenismo – a saber, a autonomia e a independência relativa do espírito para com seu substrato – e o estenderá à sua concepção de sociedade. Por fim, autorizados por Durkheim, que admite que o problema da gênese do coletivo a partir do individual é um problema sociologicamenteinsolúvel, destinado à metafísica resolver, evidenciaremos como a filosofia espiritualista, comemorada por Durkheim como prestando grandes serviços à ciência, poderia contribuir na elucidação desse problema. |
description |
O objetivo deste artigo é tomar a crítica de Durkheim ao epifenomenismo em psicologia para demonstrar o modo pelo qual sua sociologia mobiliza questões e problemas característicos da filosofia francesa de finais do século XIX. Primeiramente, descreveremos o recurso de Durkheim a teses advindas da filosofia, visando a apontar as insuficiências da psicofisiologia na definição davida psíquica. Nessa ocasião, apresentaremos a consonância do ponto de vista de Durkheim com as concepções de seu contemporâneo, Bergson. Em seguida, demonstraremos que não se trata para Durkheim de simplesmente duplicar as teses da filosofia. A partir de uma analogia entre a consciência individual e a consciência coletiva, Durkheim tomará um pressuposto fundamental retirado da crítica filosófica ao epifenomenismo – a saber, a autonomia e a independência relativa do espírito para com seu substrato – e o estenderá à sua concepção de sociedade. Por fim, autorizados por Durkheim, que admite que o problema da gênese do coletivo a partir do individual é um problema sociologicamenteinsolúvel, destinado à metafísica resolver, evidenciaremos como a filosofia espiritualista, comemorada por Durkheim como prestando grandes serviços à ciência, poderia contribuir na elucidação desse problema. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-09-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6310 |
url |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6310 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6310/4175 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia |
publisher.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia |
dc.source.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 39 No 4 (2016) TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 39 n. 4 (2016) 0101-3173 0101-3173 reponame:Revista de Filosofia da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
reponame_str |
Revista de Filosofia da UNESP |
collection |
Revista de Filosofia da UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1674119824204103680 |