Hannah Arendt e o problema da secularização na fundação de novos corpos políticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Filosofia da UNESP |
Texto Completo: | http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/7987 |
Resumo: | A questão da secularização também tem espaço no pensamento de Hannah Arendt. A autora sempre procurou um conceito puro de política (reinen Begriff des Politischen), que fosse independente de qualquer raiz religiosa ou que estivesse desvinculado de toda fonte metafísica e transcendente. No entanto, desde Platão, a tradição do pensamento político ocidental não encontra tal autonomia e esse problema se repete nos tempos modernos, sobretudo no momento da fundação de corpos políticos, como é o caso das revoluções, por exemplo. Além disso, Arendt também esclarece como o vácuo de autoridade contribui para a permanência do problema e reforça a necessidade daquilo que ela entende como “o incômodo problema do absoluto”. Este artigo privilegia a investigação de tais questões através dos textos Sobre a revolução, Religião e política e O que é autoridade? e sustenta a necessidade da separação das esferas política e religiosa, visando à boa manutenção de ambas. |
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Hannah Arendt e o problema da secularização na fundação de novos corpos políticosA questão da secularização também tem espaço no pensamento de Hannah Arendt. A autora sempre procurou um conceito puro de política (reinen Begriff des Politischen), que fosse independente de qualquer raiz religiosa ou que estivesse desvinculado de toda fonte metafísica e transcendente. No entanto, desde Platão, a tradição do pensamento político ocidental não encontra tal autonomia e esse problema se repete nos tempos modernos, sobretudo no momento da fundação de corpos políticos, como é o caso das revoluções, por exemplo. Além disso, Arendt também esclarece como o vácuo de autoridade contribui para a permanência do problema e reforça a necessidade daquilo que ela entende como “o incômodo problema do absoluto”. Este artigo privilegia a investigação de tais questões através dos textos Sobre a revolução, Religião e política e O que é autoridade? e sustenta a necessidade da separação das esferas política e religiosa, visando à boa manutenção de ambas.TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2018-07-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/798710.1590/0101-3173.2018.v41n2.07.p119TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 41 No 2 (2018); 119-136TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 41 n. 2 (2018); 119-1360101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/7987/5052ECCEL, Daianeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-04T10:42:45Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/7987Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:46.945Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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