Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Filosofia da UNESP |
Texto Completo: | http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6849 |
Resumo: | Como escolher um exemplo? O que se passa como um simples dado pode ser o mais complexo: o critério de escolha. Alguns casos servem de exemplo e outros não. Por quê? O objetivo deste texto é tentar dar algum critério para esse tipo de escolha. O caminho escolhido para tal foi tomar um caso da psicopatologia freudiana: o caso Dora. Por que esse caso é considerado o exemplo de histeria? Para responder a essa questão, recorre-se ao pensamento de Agamben, principalmente quando se diferencia o exemplo da exceção; além de outros pensadores contemporâneos, recorre-se também a Foucault, quando este nos mostra o que seria o pensamento do exterior. O texto busca determinar por que o exemplo recai no caso de singularidade – algo que nem é particular e nem universal. Há um paradigma em dar um exemplo: nem todos valem. Por quê? Recebido: 04/04/2017Aceito: 07/11/2017 |
id |
UNESP-19_f9f429ade3c41af1927c064ac68e5436 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/6849 |
network_acronym_str |
UNESP-19 |
network_name_str |
Revista de Filosofia da UNESP |
spelling |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer umHow to choose an example? – from anyone to any oneComo escolher um exemplo? O que se passa como um simples dado pode ser o mais complexo: o critério de escolha. Alguns casos servem de exemplo e outros não. Por quê? O objetivo deste texto é tentar dar algum critério para esse tipo de escolha. O caminho escolhido para tal foi tomar um caso da psicopatologia freudiana: o caso Dora. Por que esse caso é considerado o exemplo de histeria? Para responder a essa questão, recorre-se ao pensamento de Agamben, principalmente quando se diferencia o exemplo da exceção; além de outros pensadores contemporâneos, recorre-se também a Foucault, quando este nos mostra o que seria o pensamento do exterior. O texto busca determinar por que o exemplo recai no caso de singularidade – algo que nem é particular e nem universal. Há um paradigma em dar um exemplo: nem todos valem. Por quê? Recebido: 04/04/2017Aceito: 07/11/2017How to choose an example? What happens in dealing with simple data could in fact be the most complex of things: the criterion of choice. Some cases are examples and others are not. Why? The purpose of this text is to try to give some criteria for this sort of choice. The path chosen for this was to take a case of Freudian psychopathology: the case of Dora. Why is this case considered an example of hysteria? To answer this question, we recurr to Agamben’s ideas, especially his distinction between example and exception. Foucault’s “thought from outside” is also discussed, along with the ideas of other thinkers. The text seeks to determine why an example lies in a case of singularity – something that is neither particular nor universal. There is a paradigm in providing an example: not all are worthwhile. Why? Recebido: 04/04/2017Aceito: 07/11/2017TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de FilosofiaTRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia2020-01-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/684910.1590/0101-3173.2019.v42n4.10.p187TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 42 No 4 (2019); 187-200TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 42 n. 4 (2019); 187-2000101-31730101-3173reponame:Revista de Filosofia da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6849/6132Copyright (c) 2019 TRANS/FORM/AÇÃO: REVISTA DE FILOSOFIAhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessManzi, Ronaldo2020-08-04T10:42:43Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/6849Revistahttp://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/oai1980-539X0101-3173opendoar:null2020-08-04 10:42:44.573Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um How to choose an example? – from anyone to any one |
title |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um |
spellingShingle |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um Manzi, Ronaldo |
title_short |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um |
title_full |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um |
title_fullStr |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um |
title_full_unstemmed |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um |
title_sort |
Como escolher um exemplo? De qualquer um para qualquer um |
author |
Manzi, Ronaldo |
author_facet |
Manzi, Ronaldo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Manzi, Ronaldo |
dc.description.none.fl_txt_mv |
Como escolher um exemplo? O que se passa como um simples dado pode ser o mais complexo: o critério de escolha. Alguns casos servem de exemplo e outros não. Por quê? O objetivo deste texto é tentar dar algum critério para esse tipo de escolha. O caminho escolhido para tal foi tomar um caso da psicopatologia freudiana: o caso Dora. Por que esse caso é considerado o exemplo de histeria? Para responder a essa questão, recorre-se ao pensamento de Agamben, principalmente quando se diferencia o exemplo da exceção; além de outros pensadores contemporâneos, recorre-se também a Foucault, quando este nos mostra o que seria o pensamento do exterior. O texto busca determinar por que o exemplo recai no caso de singularidade – algo que nem é particular e nem universal. Há um paradigma em dar um exemplo: nem todos valem. Por quê? Recebido: 04/04/2017Aceito: 07/11/2017 How to choose an example? What happens in dealing with simple data could in fact be the most complex of things: the criterion of choice. Some cases are examples and others are not. Why? The purpose of this text is to try to give some criteria for this sort of choice. The path chosen for this was to take a case of Freudian psychopathology: the case of Dora. Why is this case considered an example of hysteria? To answer this question, we recurr to Agamben’s ideas, especially his distinction between example and exception. Foucault’s “thought from outside” is also discussed, along with the ideas of other thinkers. The text seeks to determine why an example lies in a case of singularity – something that is neither particular nor universal. There is a paradigm in providing an example: not all are worthwhile. Why? Recebido: 04/04/2017Aceito: 07/11/2017 |
description |
Como escolher um exemplo? O que se passa como um simples dado pode ser o mais complexo: o critério de escolha. Alguns casos servem de exemplo e outros não. Por quê? O objetivo deste texto é tentar dar algum critério para esse tipo de escolha. O caminho escolhido para tal foi tomar um caso da psicopatologia freudiana: o caso Dora. Por que esse caso é considerado o exemplo de histeria? Para responder a essa questão, recorre-se ao pensamento de Agamben, principalmente quando se diferencia o exemplo da exceção; além de outros pensadores contemporâneos, recorre-se também a Foucault, quando este nos mostra o que seria o pensamento do exterior. O texto busca determinar por que o exemplo recai no caso de singularidade – algo que nem é particular e nem universal. Há um paradigma em dar um exemplo: nem todos valem. Por quê? Recebido: 04/04/2017Aceito: 07/11/2017 |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-01-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6849 10.1590/0101-3173.2019.v42n4.10.p187 |
url |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6849 |
identifier_str_mv |
10.1590/0101-3173.2019.v42n4.10.p187 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/transformacao/article/view/6849/6132 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 TRANS/FORM/AÇÃO: REVISTA DE FILOSOFIA http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 TRANS/FORM/AÇÃO: REVISTA DE FILOSOFIA http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia |
publisher.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia |
dc.source.none.fl_str_mv |
TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; Vol 42 No 4 (2019); 187-200 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia; v. 42 n. 4 (2019); 187-200 0101-3173 0101-3173 reponame:Revista de Filosofia da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
reponame_str |
Revista de Filosofia da UNESP |
collection |
Revista de Filosofia da UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1674119824501899264 |