Efeito de diferentes métodos de polimerização na microinfiltração marginal de restaurações de resina composta

• Autor(a) principal: Cunha, Lia A.
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Pagani, Clovis, Miranda, Carolina B., Teixeira, Symone Cristina, Silva, Regina Célia S. P.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Dental Science
• Texto Completo: https://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/500

RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes métodos de fotopolimerização da resina composta sobre a microinfiltração marginal de restaurações de classe V em dentes bovinos. Foram realizadas 44 restaurações com a resina composta Solitaire, divididas em 4 grupos para a realização da polimerização: G1 – 100 mW/cm2 com 2 ativações de 30s cada; G2 – 200 mW/cm2 com 2 ativações de 30s cada; G3 – 600 mW/cm2 com 2 ativações de 30s cada; G4 – 100 mW/cm2 por 30s, seguida de 600 mW/cm2 por mais 30 segundos. As intensidades foram variadas por meio de tubos plásticos de 2 diferentes comprimentos acoplados à ponta do fotopolimerizador, que determinavam a quantidade de luz que chegava ao corpo-de-prova (tubo de 10cm=100 mW/cm2 e tubo de 2cm=200 mW/cm2). Após 500 ciclos térmicos (5±2°C e 55±2°C), os espécimes foram imersos em solução à base de Rodamina B por 24 horas e a microinfiltração foi avaliada. Os dados de microinfiltração dos quatro tipos de polimerização, quando submetidos ao teste de Kruskal-Wallis não diferiram estatisticamente (Esmalte: kw=3,90; gl=3; p=0,272 e Cemento: kw=4,61; gl=3; p=0,202). O teste de sinais de postos de Wilcoxon, usado para a comparação entre os dados de infiltração do esmalte frente ao cemento, em cada método de fotopolimerização, indicou uma diferença estatisticamente significante para os grupos G1, G2 e G4. Concluiu-se que os diferentes métodos de polimerização não afetaram a microinfiltração marginal de restaurações de resina composta.