Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andreata Filho, Osvaldo D.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Galhano, Graziela A. P., Bottino, Marco A., Camargo, Fernanda P., Valandro, Luiz F., Nishioka, Renato S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Dental Science
Texto Completo: https://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/601
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ciclagem térmica sobre a resistência adesiva entre a superfície cerâmica do In-Ceram (Vita Zahnfabrik, Bad Säckingen, Alemanha) e o cimento resinoso (Panavia F, Kuraray CO, Japão). Foram fabricados nove blocos cerâmicos com dimensões de 5x6x6mm. Uma das faces com 5x6mm de cada bloco cerâmico foi condicionada com uma cobertura triboquímica de sílica (Sistema Rocatec, ESPE - Seefeld - Alemanha) e em seguida cimentada com Panavia F a outro bloco idêntico de resina composta (Clearfil AP-X, Kuraray CO - Japão). Os nove grupos formados por cerâmica, cimento e resina composta foram cortados em 60 corpos-de-prova com dimensões de 10x1x1mm e área adesiva que apresentava 1mm2± 0,1mm2. Os corpos-de-prova foram divididos em 3 grupos (n=20): G1 - armazenagem durante 14 dias em água destilada a 37ºC; G2 - 6000 ciclos térmicos (5ºC - 55ºC, 30s em cada temperatura); G3 - 12000 ciclos térmicos (5ºC - 55ºC, 30s em cada temperatura). Após os condicionamento térmicos, os corpos-de-prova foram fixados com adesivo de cianoacrilato ao dispositivo de microtração e testados em uma máquina de ensaio universal (EMIC - DL-1000, Equipamentos e Sistemas Ltda., dos de São José Pinhais - o PR, Brasil) com velocidade constante de 0,5mm/ min. Os dados foram submetidos aos métodos estatísticos de ANOVA e Tukey . Os resultados indicaram que os valores médios de tensão de ruptura (MPa) de G1 (14.97±4.68) não diferiram estatisticamente (p <5%) de G2 (12.27±4.72), porém houve diferença significante entre G1 e G3 (9.89±4.16). Foi possível concluir que a termociclagem reduziu os valores de resistência adesiva significativamente quando os corpos-de-prova foram submetidos a 12000 ciclos.
id UNESP-20_a3bbee69a517c8dad12e1bc606bc39e1
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/601
network_acronym_str UNESP-20
network_name_str Brazilian Dental Science
repository_id_str
spelling Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmicaO objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ciclagem térmica sobre a resistência adesiva entre a superfície cerâmica do In-Ceram (Vita Zahnfabrik, Bad Säckingen, Alemanha) e o cimento resinoso (Panavia F, Kuraray CO, Japão). Foram fabricados nove blocos cerâmicos com dimensões de 5x6x6mm. Uma das faces com 5x6mm de cada bloco cerâmico foi condicionada com uma cobertura triboquímica de sílica (Sistema Rocatec, ESPE - Seefeld - Alemanha) e em seguida cimentada com Panavia F a outro bloco idêntico de resina composta (Clearfil AP-X, Kuraray CO - Japão). Os nove grupos formados por cerâmica, cimento e resina composta foram cortados em 60 corpos-de-prova com dimensões de 10x1x1mm e área adesiva que apresentava 1mm2± 0,1mm2. Os corpos-de-prova foram divididos em 3 grupos (n=20): G1 - armazenagem durante 14 dias em água destilada a 37ºC; G2 - 6000 ciclos térmicos (5ºC - 55ºC, 30s em cada temperatura); G3 - 12000 ciclos térmicos (5ºC - 55ºC, 30s em cada temperatura). Após os condicionamento térmicos, os corpos-de-prova foram fixados com adesivo de cianoacrilato ao dispositivo de microtração e testados em uma máquina de ensaio universal (EMIC - DL-1000, Equipamentos e Sistemas Ltda., dos de São José Pinhais - o PR, Brasil) com velocidade constante de 0,5mm/ min. Os dados foram submetidos aos métodos estatísticos de ANOVA e Tukey . Os resultados indicaram que os valores médios de tensão de ruptura (MPa) de G1 (14.97±4.68) não diferiram estatisticamente (p <5%) de G2 (12.27±4.72), porém houve diferença significante entre G1 e G3 (9.89±4.16). Foi possível concluir que a termociclagem reduziu os valores de resistência adesiva significativamente quando os corpos-de-prova foram submetidos a 12000 ciclos.Institute of Science and Technology of São José dos Campos2010-08-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/60110.14295/bds.2003.v6i3.601Brazilian Dental Science; Vol. 6 No. 3 (2003)Brazilian Dental Science; v. 6 n. 3 (2003)2178-6011reponame:Brazilian Dental Scienceinstname:Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)instacron:UNESPporhttps://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/601/508Andreata Filho, Osvaldo D.Galhano, Graziela A. P.Bottino, Marco A.Camargo, Fernanda P.Valandro, Luiz F.Nishioka, Renato S.info:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-30T09:13:11Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/601Revistahttp://bds.ict.unesp.br/PUBhttp://ojs.fosjc.unesp.br/index.php/index/oaisergio@fosjc.unesp.br||sergio@fosjc.unesp.br2178-60112178-6011opendoar:2022-11-08T16:29:44.009970Brazilian Dental Science - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)true
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica
title Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica
spellingShingle Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica
Andreata Filho, Osvaldo D.
title_short Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica
title_full Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica
title_fullStr Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica
title_full_unstemmed Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica
title_sort Avaliação da resistência adesiva entre uma cerâmica aluminizada e um cimento resinoso submetidos à ciclagem térmica
author Andreata Filho, Osvaldo D.
author_facet Andreata Filho, Osvaldo D.
Galhano, Graziela A. P.
Bottino, Marco A.
Camargo, Fernanda P.
Valandro, Luiz F.
Nishioka, Renato S.
author_role author
author2 Galhano, Graziela A. P.
Bottino, Marco A.
Camargo, Fernanda P.
Valandro, Luiz F.
Nishioka, Renato S.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Andreata Filho, Osvaldo D.
Galhano, Graziela A. P.
Bottino, Marco A.
Camargo, Fernanda P.
Valandro, Luiz F.
Nishioka, Renato S.
description O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ciclagem térmica sobre a resistência adesiva entre a superfície cerâmica do In-Ceram (Vita Zahnfabrik, Bad Säckingen, Alemanha) e o cimento resinoso (Panavia F, Kuraray CO, Japão). Foram fabricados nove blocos cerâmicos com dimensões de 5x6x6mm. Uma das faces com 5x6mm de cada bloco cerâmico foi condicionada com uma cobertura triboquímica de sílica (Sistema Rocatec, ESPE - Seefeld - Alemanha) e em seguida cimentada com Panavia F a outro bloco idêntico de resina composta (Clearfil AP-X, Kuraray CO - Japão). Os nove grupos formados por cerâmica, cimento e resina composta foram cortados em 60 corpos-de-prova com dimensões de 10x1x1mm e área adesiva que apresentava 1mm2± 0,1mm2. Os corpos-de-prova foram divididos em 3 grupos (n=20): G1 - armazenagem durante 14 dias em água destilada a 37ºC; G2 - 6000 ciclos térmicos (5ºC - 55ºC, 30s em cada temperatura); G3 - 12000 ciclos térmicos (5ºC - 55ºC, 30s em cada temperatura). Após os condicionamento térmicos, os corpos-de-prova foram fixados com adesivo de cianoacrilato ao dispositivo de microtração e testados em uma máquina de ensaio universal (EMIC - DL-1000, Equipamentos e Sistemas Ltda., dos de São José Pinhais - o PR, Brasil) com velocidade constante de 0,5mm/ min. Os dados foram submetidos aos métodos estatísticos de ANOVA e Tukey . Os resultados indicaram que os valores médios de tensão de ruptura (MPa) de G1 (14.97±4.68) não diferiram estatisticamente (p <5%) de G2 (12.27±4.72), porém houve diferença significante entre G1 e G3 (9.89±4.16). Foi possível concluir que a termociclagem reduziu os valores de resistência adesiva significativamente quando os corpos-de-prova foram submetidos a 12000 ciclos.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-08-23
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/601
10.14295/bds.2003.v6i3.601
url https://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/601
identifier_str_mv 10.14295/bds.2003.v6i3.601
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.ict.unesp.br/index.php/cob/article/view/601/508
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Institute of Science and Technology of São José dos Campos
publisher.none.fl_str_mv Institute of Science and Technology of São José dos Campos
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Dental Science; Vol. 6 No. 3 (2003)
Brazilian Dental Science; v. 6 n. 3 (2003)
2178-6011
reponame:Brazilian Dental Science
instname:Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Brazilian Dental Science
collection Brazilian Dental Science
repository.name.fl_str_mv Brazilian Dental Science - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv sergio@fosjc.unesp.br||sergio@fosjc.unesp.br
_version_ 1788346897887395840