MARIA DAS QUENGAS: DEVOÇÃO E CRUZ “PERFUMADA” NAS NARRATIVAS DOS FIÉIS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | História e Cultura |
Texto Completo: | https://ojs.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/3120 |
Resumo: | Maria das Quengas, após ser morta de forma violenta no ano 1893, no interior do sertão cearense, passou a ser considerada como uma santa da comunidade que hoje é chamada de Pitombeira II - Russas, Ceará. Nesse texto, trataremos das narrativas em torno das graças alcançadas pelos devotos de Maria, buscando perceber a partir da cultura, como propõe Willians (2015), qual o lugar social desses sujeitos, quais as angústias e aflições das vivências dessas pessoas. Analisamos também como esses devotos e devotas se relacionam com o sagrado e com a cruz que marca o local da morte de Maria, para essa análise os escritos de Pereira (2005) sobre as devoções marginais foram imprescindíveis. Podemos concluir que não existem barreiras entre as devoções – sejam oficiais da Igreja ou “fabricadas” à margem pelos sujeitos – pois os fiéis fazem uso das duas dimensões de devoção sem distinção. |
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MARIA DAS QUENGAS: DEVOÇÃO E CRUZ “PERFUMADA” NAS NARRATIVAS DOS FIÉISMaria das Quengas, após ser morta de forma violenta no ano 1893, no interior do sertão cearense, passou a ser considerada como uma santa da comunidade que hoje é chamada de Pitombeira II - Russas, Ceará. Nesse texto, trataremos das narrativas em torno das graças alcançadas pelos devotos de Maria, buscando perceber a partir da cultura, como propõe Willians (2015), qual o lugar social desses sujeitos, quais as angústias e aflições das vivências dessas pessoas. Analisamos também como esses devotos e devotas se relacionam com o sagrado e com a cruz que marca o local da morte de Maria, para essa análise os escritos de Pereira (2005) sobre as devoções marginais foram imprescindíveis. Podemos concluir que não existem barreiras entre as devoções – sejam oficiais da Igreja ou “fabricadas” à margem pelos sujeitos – pois os fiéis fazem uso das duas dimensões de devoção sem distinção. ABEC2020-07-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/312010.18223/hiscult.v9i1.3120História e Cultura (History and Culture); Vol. 9 No. 1 (2020): Por uma história dos sertões: novas perspectivas e temporalidades sobre o “Brasil profundo”; 196-214História e Cultura; Vol. 9 Núm. 1 (2020): Por uma história dos sertões: novas perspectivas e temporalidades sobre o “Brasil profundo”; 196-214História e Cultura (Histoire et Culture); Vol. 9 No. 1 (2020): Por uma história dos sertões: novas perspectivas e temporalidades sobre o “Brasil profundo”; 196-214História e Cultura; v. 9 n. 1 (2020): Por uma história dos sertões: novas perspectivas e temporalidades sobre o “Brasil profundo”; 196-2142238-62702238-627010.18223/hiscult.v9i1reponame:História e Culturainstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://ojs.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/3120/277010.18223/hiscult.v9i1.3120.g2770Copyright (c) 2020 História e Culturainfo:eu-repo/semantics/openAccessMendes, Ruan Carlos2020-07-08T19:13:46Zoai:ojs.franca.unesp.br:article/3120Revistahttp://seer.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/indexPUBhttps://ojs.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/oai||revistahistoriaecultura@franca.unesp.br2238-62702238-6270opendoar:2020-07-08T19:13:46História e Cultura - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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