Hipóteses e interpretação experimental: a conjetura de poincaré e a descoberta da hiperfosforescência por Becquerel e Thompson
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Educação (Bauru. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132004000300013 |
Resumo: | Este trabalho descreve as pesquisas realizadas por Henri Becquerel e por Silvanus Thompson, em 1897, que são normalmente descritas como representando a descoberta da radioatividade. No entanto, o estudo histórico detalhado desse episódio mostra que os pesquisadores em questão tinham uma interpretação sobre os fenômenos que estudaram muito diferente da atual. Sua interpretação, segundo a qual haviam descoberto a "hiperfosforescência", baseava-se nos pressupostos que guiaram seus experimentos - como a conjetura de Henri Poincaré, de que havia uma relação entre a emissão de raios X em um tubo de Crookes e a luminescência do vidro. Este estudo de caso mostra como a observação científica é guiada por idéias pré-existentes, e quão difícil é interpretar os fenômenos observados. Este exemplo histórico pode ser utilizado no ensino, para apresentar uma visão mais adequada do que a ordinária, a respeito do próprio processo de pesquisa experimental. |
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Hipóteses e interpretação experimental: a conjetura de poincaré e a descoberta da hiperfosforescência por Becquerel e ThompsonBecquerel, HenriThompson, SilvanusPoincaré, HenriradioatividadeHistória da Físicamétodo experimentalEnsino de CiênciasEste trabalho descreve as pesquisas realizadas por Henri Becquerel e por Silvanus Thompson, em 1897, que são normalmente descritas como representando a descoberta da radioatividade. No entanto, o estudo histórico detalhado desse episódio mostra que os pesquisadores em questão tinham uma interpretação sobre os fenômenos que estudaram muito diferente da atual. Sua interpretação, segundo a qual haviam descoberto a "hiperfosforescência", baseava-se nos pressupostos que guiaram seus experimentos - como a conjetura de Henri Poincaré, de que havia uma relação entre a emissão de raios X em um tubo de Crookes e a luminescência do vidro. Este estudo de caso mostra como a observação científica é guiada por idéias pré-existentes, e quão difícil é interpretar os fenômenos observados. Este exemplo histórico pode ser utilizado no ensino, para apresentar uma visão mais adequada do que a ordinária, a respeito do próprio processo de pesquisa experimental.Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru.2004-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132004000300013Ciência & Educação (Bauru) v.10 n.3 2004reponame:Ciência & Educação (Bauru. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/S1516-73132004000300013info:eu-repo/semantics/openAccessMartins,Roberto de Andradepor2009-08-11T00:00:00Zoai:scielo:S1516-73132004000300013Revistahttp://www.scielo.br/cieduPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@fc.unesp.br||nardi@fc.unesp.br|| fatimab@bauru.unesp.br1980-850X1516-7313opendoar:2022-11-08T16:30:25.830397Ciência & Educação (Bauru. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)true |
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