CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista NERA |
Texto Completo: | https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1467 |
Resumo: | Este artigo apresenta algumas dimensões da sobrevivência de arcaicas relações de trabalho, reativadas no final do século XX, na região do Vale do Juruá, na Amazônia acreana, principalmente, focalizando os conflitos na área abrangida pelo rio Valparaíso, onde os patrões passaram a impor um rígido controle sobre seringueiros/agricultores, lançando mão de atitudes carregadas de extrema violência para fazer valer as regras e normas do barracão. Recupera, ainda, a partir de relatos de trabalhadores agro-extrativistas, bem como por intermédio de fontes escritas, uma série de outras situações de cerceamento de liberdades e práticas de “trabalho compulsório” em outros rios juruaenses, como o Muru e o Envira, que evidenciam, em primeiro lugar, toda uma expropriação dos trabalhadores, visando expulsá-los de suas posses, para que os patrões possam agir livremente na retirada de madeira e, em segundo lugar, a manutenção de um “miserável aviamento” nos moldes tradicionais como forma de manter os seringueiros endividados e submissos aos interesses do barracão. |
id |
UNESP-25_04bc5435bf7f800fa281a44a5d628dcd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/1467 |
network_acronym_str |
UNESP-25 |
network_name_str |
Revista NERA |
repository_id_str |
|
spelling |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANATrabalhoTrabalhadoresCulturaMemóriaAmazônia.Este artigo apresenta algumas dimensões da sobrevivência de arcaicas relações de trabalho, reativadas no final do século XX, na região do Vale do Juruá, na Amazônia acreana, principalmente, focalizando os conflitos na área abrangida pelo rio Valparaíso, onde os patrões passaram a impor um rígido controle sobre seringueiros/agricultores, lançando mão de atitudes carregadas de extrema violência para fazer valer as regras e normas do barracão. Recupera, ainda, a partir de relatos de trabalhadores agro-extrativistas, bem como por intermédio de fontes escritas, uma série de outras situações de cerceamento de liberdades e práticas de “trabalho compulsório” em outros rios juruaenses, como o Muru e o Envira, que evidenciam, em primeiro lugar, toda uma expropriação dos trabalhadores, visando expulsá-los de suas posses, para que os patrões possam agir livremente na retirada de madeira e, em segundo lugar, a manutenção de um “miserável aviamento” nos moldes tradicionais como forma de manter os seringueiros endividados e submissos aos interesses do barracão.Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP2012-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/146710.47946/rnera.v0i5.1467REVISTA NERA; n. 5 (7); 13-331806-6755reponame:Revista NERAinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1467/1443Albuquerque, Gerson Rodrigues deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-07T01:17:08Zoai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/1467Revistahttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/indexPUBhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/oairevistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br1806-67551806-6755opendoar:2021-01-07T01:17:08Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA |
title |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA |
spellingShingle |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA Albuquerque, Gerson Rodrigues de Trabalho Trabalhadores Cultura Memória Amazônia. |
title_short |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA |
title_full |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA |
title_fullStr |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA |
title_full_unstemmed |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA |
title_sort |
CULTURA, TRABALHO E LUTAS SOCIAIS ENTRE TRABALHADORES AGRO- EXTRATIVISTAS DO RIO VALPARAÍSO NA AMAZÔNIA ACREANA |
author |
Albuquerque, Gerson Rodrigues de |
author_facet |
Albuquerque, Gerson Rodrigues de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Albuquerque, Gerson Rodrigues de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Trabalho Trabalhadores Cultura Memória Amazônia. |
topic |
Trabalho Trabalhadores Cultura Memória Amazônia. |
description |
Este artigo apresenta algumas dimensões da sobrevivência de arcaicas relações de trabalho, reativadas no final do século XX, na região do Vale do Juruá, na Amazônia acreana, principalmente, focalizando os conflitos na área abrangida pelo rio Valparaíso, onde os patrões passaram a impor um rígido controle sobre seringueiros/agricultores, lançando mão de atitudes carregadas de extrema violência para fazer valer as regras e normas do barracão. Recupera, ainda, a partir de relatos de trabalhadores agro-extrativistas, bem como por intermédio de fontes escritas, uma série de outras situações de cerceamento de liberdades e práticas de “trabalho compulsório” em outros rios juruaenses, como o Muru e o Envira, que evidenciam, em primeiro lugar, toda uma expropriação dos trabalhadores, visando expulsá-los de suas posses, para que os patrões possam agir livremente na retirada de madeira e, em segundo lugar, a manutenção de um “miserável aviamento” nos moldes tradicionais como forma de manter os seringueiros endividados e submissos aos interesses do barracão. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-05-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1467 10.47946/rnera.v0i5.1467 |
url |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1467 |
identifier_str_mv |
10.47946/rnera.v0i5.1467 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1467/1443 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP |
dc.source.none.fl_str_mv |
REVISTA NERA; n. 5 (7); 13-33 1806-6755 reponame:Revista NERA instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Revista NERA |
collection |
Revista NERA |
repository.name.fl_str_mv |
Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br |
_version_ |
1797048083847053312 |