OS PROCESSOS DE LUTA E RESISTÊNCIA NA TERRA CAMPONESA FRENTE AOS IMPERATIVOS DO CAPITAL EM SERRA DO RAMALHO/BA/The processes of struggle and resistance in peasant land against the imperatives of capital in Serra do Ramalho / BA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria Iêda da
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos, Jânio Roberto Diniz dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista NERA
Texto Completo: https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/8745
Resumo: Segundo dados do INCRA (2019), no Brasil existem9.443 mil assentamentos, e para muitos deles não há previsão de regularização fundiária. Inclui-se que muitos desses assentamentos rurais foram implantados como política de regularização fundiária, bem como forma de reassentamento de atingidos por grandes obras de desenvolvimento nacional. Neste contexto, se insere o Projeto Especial de Colonização de Serra do Ramalho (PEC-SR), que nasce enquanto um projeto de assentamento fruto de uma política de desenvolvimento na década de 1970. Nesta direção, o objetivo da pesquisa consistiu em analisar o enfrentamento dos camponeses na luta na/pela terra para melhor compreendê-los como sujeitos sociais de resistência na terra de trabalho e vida, em sua maioria, “esquecidos” pelo discurso hegemônico do capital. Evidenciou-se que, com a expansão do capitalismo no campo, cada vez mais os camponeses são subordinados à sujeição da renda da terra e, em suma, enfrentam uma luta constante contra todos os meios de expropriação.  A resistência é uma luta constante dos camponeses para que o acesso à posse e a permanência na terra sejam constituídos como direitos de uma política fundiária e agrícola suficiente para permitir ações concretas, a fim de romper historicamente com as práticas produzidas e reproduzidas no campo.
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