AGRICULTURA FAMILIAR EM MOÇAMBIQUE: IDEOLOGIAS E POLÍTICAS/ Family agriculture in Mozambique: ideologies and policies/ Agricultura familiar en Mozambique: ideologías y políticas
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista NERA |
Texto Completo: | https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/5296 |
Resumo: | O texto apresenta, com um enquadramento teórico os processos de transformação e de integração/resistência do campesinato às diversas políticas económicas e públicas que, durante décadas, foram persistentes em secundarizar a agricultura e o meio rural. Estas dinâmicas estão também e de forma não menos importante, relacionadas com as diversas formas de penetração do capital no meio rural (mineiro, agrário, comercial, turismo), aos contextos internacionais e às ideologias da governação após a independência. O autor conclui que durante os últimos quarenta anos e independentemente das políticas e ideologias dominantes do poder, existiu uma persistência secundarização da agricultura e em particular do sector familiar e a não verificação de alguma tendência para a transformação estrutural do sector agrário. A não-priorização dos pequenos produtores é resultante dos modelos de crescimento e de padrões de acumulação, onde as alianças políticas e económicas são, primeiro, a cooperação e, depois, o capital externo, em conexão e facilitado pelas elites locais, que deles beneficiam, configurando uma acumulação interna dependente do padrão externo e assente na obtenção de rendas. |
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AGRICULTURA FAMILIAR EM MOÇAMBIQUE: IDEOLOGIAS E POLÍTICAS/ Family agriculture in Mozambique: ideologies and policies/ Agricultura familiar en Mozambique: ideologías y políticasCampesinatopolíticastransformação estruturalideologiaMoçambique.O texto apresenta, com um enquadramento teórico os processos de transformação e de integração/resistência do campesinato às diversas políticas económicas e públicas que, durante décadas, foram persistentes em secundarizar a agricultura e o meio rural. Estas dinâmicas estão também e de forma não menos importante, relacionadas com as diversas formas de penetração do capital no meio rural (mineiro, agrário, comercial, turismo), aos contextos internacionais e às ideologias da governação após a independência. O autor conclui que durante os últimos quarenta anos e independentemente das políticas e ideologias dominantes do poder, existiu uma persistência secundarização da agricultura e em particular do sector familiar e a não verificação de alguma tendência para a transformação estrutural do sector agrário. A não-priorização dos pequenos produtores é resultante dos modelos de crescimento e de padrões de acumulação, onde as alianças políticas e económicas são, primeiro, a cooperação e, depois, o capital externo, em conexão e facilitado pelas elites locais, que deles beneficiam, configurando uma acumulação interna dependente do padrão externo e assente na obtenção de rendas.Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente FCT/UNESP2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/529610.47946/rnera.v0i38.5296REVISTA NERA; n. 38 (20): DOSSIÊ MOÇAMBIQUE; 68-1051806-6755reponame:Revista NERAinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/5296/4057Copyright (c) 2017 REVISTA NERAinfo:eu-repo/semantics/openAccessMosca, João2021-01-07T01:26:56Zoai:ojs.revista.fct.unesp.br:article/5296Revistahttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/indexPUBhttps://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/oairevistanera@fct.unesp.br || revistanera@fct.unesp.br1806-67551806-6755opendoar:2021-01-07T01:26:56Revista NERA - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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