Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Aurora (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/2353 |
Resumo: | Um movimento seja ele qual for, não pode ser apenas consolidado, com base em seus trabalhos sociais ou arranjos políticos. O instrumento clássico de legitimação de regimes e movimentos políticos e sociais é naturalmente a ideologia2, todavia mesmo as justificativas ideológicas extrapolam o discurso. É através do imaginário que se podem atingir não só a cabeça mais de modo especial, o coração, isto é as a aspirações, os medos e as esperanças de um povo. A questão do imaginário social, ganha relevância a partir da assertiva, com a qual concordamos de que o homem está sempre imerso numa rede de sentidos ou numa comunidade de sentidos. Bazco,(1985). É a partir do social que os homens interagem entre si e constroem suas identidades. A insatisfação crescente com acordos de paz entre Israelenses e palestinos que não respondiam as demandas do território ocupado, a corrupção das lideranças seculares palestinas, tornou possível, o surgimento de movimentos islâmicos dispostos a tentar mudar a história da ocupação da opressão e minimizar pobreza da região. Assim surgiu o movimento Islâmico Hamas, que escandalizou o mundo com inesperada vitória obtida nas eleições do Conselho Legislativo Palestino (CLP)3 em Janeiro de 2006. O movimento vinha construindo uma base sólida devido as suas atividades educacionais, sociais de obras de caridade, além da propagação religiosa, conseguindo se tornar popular dentro e fora da Palestina. O artigo propõe fazer uma análise da atuação do Hamas no intuito de entender o que motivou a população palestina a delegar-lhe apoio. Que causas ou conjunto de causas podem ser apontados para o crescimento desse movimento a ponto de substituir em tão pouco tempo as poderosas forças políticas na Palestina. Esse estudo está baseado no método qualitativo e histórico, segundo Foucault (2005), há dezenas de anos a atenção dos historiadores se voltava para longos períodos, que revelava a continuidade os equilíbrios as regulações constantes difíceis de serem rompidas. “A atenção se deslocou, para os fenômenos de ruptura” FOUCAULT (2005, p.4-9). A pesquisa qualitativa, “compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam descrever e decodificar os componentes de um sistema complexo de significados, o objetivo é traduzir, expressar o sentido dos fenômenos sociais” MAANEN (1979, p. 520). A pesquisa bibliográfica conduzirá todo o trabalho a ser desenvolvido nesse estudo |
id |
UNESP-32_7a9f34fd46335448af3274b016b9bb66 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/2353 |
network_acronym_str |
UNESP-32 |
network_name_str |
Revista Aurora (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the voteFaixa de gaza e o hamas no imaginário social: a corrida pelo votoHAMASVotingAscension social imaginaryHamasVotoAscensão.Imaginário socialUm movimento seja ele qual for, não pode ser apenas consolidado, com base em seus trabalhos sociais ou arranjos políticos. O instrumento clássico de legitimação de regimes e movimentos políticos e sociais é naturalmente a ideologia2, todavia mesmo as justificativas ideológicas extrapolam o discurso. É através do imaginário que se podem atingir não só a cabeça mais de modo especial, o coração, isto é as a aspirações, os medos e as esperanças de um povo. A questão do imaginário social, ganha relevância a partir da assertiva, com a qual concordamos de que o homem está sempre imerso numa rede de sentidos ou numa comunidade de sentidos. Bazco,(1985). É a partir do social que os homens interagem entre si e constroem suas identidades. A insatisfação crescente com acordos de paz entre Israelenses e palestinos que não respondiam as demandas do território ocupado, a corrupção das lideranças seculares palestinas, tornou possível, o surgimento de movimentos islâmicos dispostos a tentar mudar a história da ocupação da opressão e minimizar pobreza da região. Assim surgiu o movimento Islâmico Hamas, que escandalizou o mundo com inesperada vitória obtida nas eleições do Conselho Legislativo Palestino (CLP)3 em Janeiro de 2006. O movimento vinha construindo uma base sólida devido as suas atividades educacionais, sociais de obras de caridade, além da propagação religiosa, conseguindo se tornar popular dentro e fora da Palestina. O artigo propõe fazer uma análise da atuação do Hamas no intuito de entender o que motivou a população palestina a delegar-lhe apoio. Que causas ou conjunto de causas podem ser apontados para o crescimento desse movimento a ponto de substituir em tão pouco tempo as poderosas forças políticas na Palestina. Esse estudo está baseado no método qualitativo e histórico, segundo Foucault (2005), há dezenas de anos a atenção dos historiadores se voltava para longos períodos, que revelava a continuidade os equilíbrios as regulações constantes difíceis de serem rompidas. “A atenção se deslocou, para os fenômenos de ruptura” FOUCAULT (2005, p.4-9). A pesquisa qualitativa, “compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam descrever e decodificar os componentes de um sistema complexo de significados, o objetivo é traduzir, expressar o sentido dos fenômenos sociais” MAANEN (1979, p. 520). A pesquisa bibliográfica conduzirá todo o trabalho a ser desenvolvido nesse estudoFaculdade de Filosofia e Ciências2021-10-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/235310.36311/1982-8004.2012.v5n2.2353Revista Aurora; v. 5 n. 2 (2012); 101-120Revista Aurora; Vol. 5 No. 2 (2012); 101-120Revista Aurora; Vol. 5 Núm. 2 (2012); 101-1201982-80042177-0484reponame:Revista Aurora (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/2353/1914Copyright (c) 2012 Revista Aurorahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCollares, Valdeli Coelho2024-04-02T18:12:27Zoai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/2353Revistahttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/indexPUBhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/oaiaurora.revista@gmail.com||1982-80041982-8004opendoar:2024-04-02T18:12:27Revista Aurora (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote Faixa de gaza e o hamas no imaginário social: a corrida pelo voto |
title |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote |
spellingShingle |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote Collares, Valdeli Coelho HAMAS Voting Ascension social imaginary Hamas Voto Ascensão. Imaginário social |
title_short |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote |
title_full |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote |
title_fullStr |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote |
title_full_unstemmed |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote |
title_sort |
Gaza Strip and Hamas in the social imagination: the race for the vote |
author |
Collares, Valdeli Coelho |
author_facet |
Collares, Valdeli Coelho |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Collares, Valdeli Coelho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
HAMAS Voting Ascension social imaginary Hamas Voto Ascensão. Imaginário social |
topic |
HAMAS Voting Ascension social imaginary Hamas Voto Ascensão. Imaginário social |
description |
Um movimento seja ele qual for, não pode ser apenas consolidado, com base em seus trabalhos sociais ou arranjos políticos. O instrumento clássico de legitimação de regimes e movimentos políticos e sociais é naturalmente a ideologia2, todavia mesmo as justificativas ideológicas extrapolam o discurso. É através do imaginário que se podem atingir não só a cabeça mais de modo especial, o coração, isto é as a aspirações, os medos e as esperanças de um povo. A questão do imaginário social, ganha relevância a partir da assertiva, com a qual concordamos de que o homem está sempre imerso numa rede de sentidos ou numa comunidade de sentidos. Bazco,(1985). É a partir do social que os homens interagem entre si e constroem suas identidades. A insatisfação crescente com acordos de paz entre Israelenses e palestinos que não respondiam as demandas do território ocupado, a corrupção das lideranças seculares palestinas, tornou possível, o surgimento de movimentos islâmicos dispostos a tentar mudar a história da ocupação da opressão e minimizar pobreza da região. Assim surgiu o movimento Islâmico Hamas, que escandalizou o mundo com inesperada vitória obtida nas eleições do Conselho Legislativo Palestino (CLP)3 em Janeiro de 2006. O movimento vinha construindo uma base sólida devido as suas atividades educacionais, sociais de obras de caridade, além da propagação religiosa, conseguindo se tornar popular dentro e fora da Palestina. O artigo propõe fazer uma análise da atuação do Hamas no intuito de entender o que motivou a população palestina a delegar-lhe apoio. Que causas ou conjunto de causas podem ser apontados para o crescimento desse movimento a ponto de substituir em tão pouco tempo as poderosas forças políticas na Palestina. Esse estudo está baseado no método qualitativo e histórico, segundo Foucault (2005), há dezenas de anos a atenção dos historiadores se voltava para longos períodos, que revelava a continuidade os equilíbrios as regulações constantes difíceis de serem rompidas. “A atenção se deslocou, para os fenômenos de ruptura” FOUCAULT (2005, p.4-9). A pesquisa qualitativa, “compreende um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam descrever e decodificar os componentes de um sistema complexo de significados, o objetivo é traduzir, expressar o sentido dos fenômenos sociais” MAANEN (1979, p. 520). A pesquisa bibliográfica conduzirá todo o trabalho a ser desenvolvido nesse estudo |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-10-08 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/2353 10.36311/1982-8004.2012.v5n2.2353 |
url |
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/2353 |
identifier_str_mv |
10.36311/1982-8004.2012.v5n2.2353 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/2353/1914 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2012 Revista Aurora https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2012 Revista Aurora https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Filosofia e Ciências |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Filosofia e Ciências |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Aurora; v. 5 n. 2 (2012); 101-120 Revista Aurora; Vol. 5 No. 2 (2012); 101-120 Revista Aurora; Vol. 5 Núm. 2 (2012); 101-120 1982-8004 2177-0484 reponame:Revista Aurora (Online) instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Revista Aurora (Online) |
collection |
Revista Aurora (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Aurora (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
aurora.revista@gmail.com|| |
_version_ |
1797053557263826944 |