A ESPADA DE DÂMOCLES: VIDEO LIBRAS NO ENEM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Anderson Simão
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Falange Miúda
Texto Completo: http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/53
Resumo: Esta pesquisa surge após anos de lutas políticas e sociais na construção de uma Educação Inclusiva de âmbito nacional com o acesso do candidato visual (surdo) às questões do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM em vídeo Libras. Esses estudos têm como objetivo fazer uma análise crítica sócio-histórico-cultural de mais uma conquista da comunidade visual brasileira, conquista esta norteada pelo direito legal do uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras na modalidade vídeo de todo o conteúdo abordado no processo seletivo, o ENEM no ano de 2017/2018. Farei uma alusão a anedota moral “A espada de Dâmocles”, querer estar no lugar do outro sem analisar os efeitos e consequências, e quando conquistado os desejos, vê os perigos e riscos antes não analisados. Esta pesquisa abordará as conquistas e críticas por parte dos visuais frente ao processo de Proficiência no Uso e Ensino / Tradução Interpretação da Língua Brasileira de Sinais- PROLIBRAS/MEC/SC e agora o ENEM, ambos traçados da mesma forma e mesmo processo, logo, terão mesmo destino a crítica da comunidade visual. Este artigo aguçará os debates que ENEM em vídeo libras não resolverá a grande problemática da não inserção do estudante visual nas universidades. A comunidade visual, infelizmente, está lutando numa arena linguística não compreendendo, ainda, que a problemática não é a falta da Libras no processo, mas o direito constitucional a educação de qualidade em língua de sinais. Profetizar ou não, mas é claro como o sol de meio dia que os profissionais tradutores-intérpretes que realizarem as filmagens serão retalhados e criticados pela comunidade visual nacional com o argumento de que a Libras, por eles sinalizadas, é regionais, imperfeita, problemática, poluída e/ou desestruturada. A Libras pede por socorro a ser reconhecida pelos seus usuário o status de língua, não só no discurso, mas na prática. De nada resolverá uma prova de química, física, literatura ou biologia em língua se sinais, se esse candidato não teve acesso aos saberes no ensino básico. Os conceitos serão aglutinados pela Ecolinguística, concepções do pensador Mikhail Bakhtin e como a cereja do bolo, a subjetividade. A espada de Dâmocles está sustentada pela fragilidade do não entendimento teórico/ estrutural/filosófico do que seja língua, logo o pescoço a sofrer a sangria é sem dúvida, a legitimidade ao uso e aplicação da língua de sinais.
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