OUÇA O BARULHO DAS MINHAS MÃOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Falange Miúda |
Texto Completo: | http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/57 |
Resumo: | O presente trabalho busca de forma clara e objetiva problematizar as dificuldades enfrentadas pelos surdos com o interesse em discutir os diversos desafios na sala de aula e ambientes exteriores que de forma direta ou indiretamente influenciam na aprendizagem da língua portuguesa (L2), bem como analisar a educação dos mesmos nos dias atuais trazendo reflexões e estratégias para aprimorar tal forma de ensino. Essa batalha constante em prol da educação não é contemporânea, houve uma luta árdua em mostrar que o surdo é capaz de se comunicar e ser entendido e que seu valor no meio social deveria ser igualitário, tão importante quanto um ouvinte, ou aqueles que se consideram “normais”. Levando em conta a necessidade de priorizar a educação em geral faz-se necessário que a LIBRAS também seja vista como uma língua que precisa ser conhecida por todos,visto que estamos propensos a qualquer momento dialogar com um falante da língua de sinais. Conceituo como teóricos primordiais para fundamentar as informações: Luz (2013) por meio de cenas observadas na sua experiência ele vem abordando principalmente seu conceito de aparição e importância de surdos aparecidos na sociedade, Botelho (2015) discute a forma como é recebida pelos surdos o ensino,e quais fatores influenciam para o déficit de aprendizagem , Skliar (1998) numa visão de inclusão fala da necessidade de um olhar diferenciado para tal ação discutindo termos como ouvintismo e deficiência, no mais, esses pensamentos contribuem para uma analogia de informações e para fundamentar ideias já discutidas e intencionalmente contribuir para o ensino dos surdos. Foram de suma importância como objeto de pesquisa depoimentos de pessoas da comunidade surda, que vivenciam as dificuldades entorno do precário ensino que é oferecido aos surdos para explicitar seus desafios no percurso de vida e educacional. Concluindo como necessidade de resolução descolonizar a Língua de sinais da língua portuguesa e de estereótipos considerando a língua Brasileira de Sinais como independente sendo fundamental enxergá- la como primeira língua incluindo os surdos adequadamente na sociedade. |
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