A COMPREENSÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES A RESPEITO DA TRAPAÇA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schünemann, Haller E. S.
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Santos, Aparecida Imaculada da Conceição dos, Silva, Gabriela Gomes da, Santos, Jacqueline Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Schème : Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas
Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/6248
Resumo: A trapaça é um comportamento transgressivo relativamente aceito na sociedade, às vezes, por ser considerado inofensivo, embora possa trazer muitos prejuízos as relações interpessoais. A pesquisa tem como objetivo investigar o julgamento feito por crianças e adolescentes em situações de trapaça próximas ao seu contexto de vida.  Foram entrevistados 86 sujeitos, nas seguintes faixas etárias: 5/6 anos; 9/10 anos e 14/15 anos. Cada sujeito teve de responder a quatro situações elaboradas a partir do cotidiano dos participantes. Eles foram convidados a opinar e justificar a posição diante do comportamento dos sujeitos descrito nos dilemas. Os resultados foram analisados dentro de uma perspectiva do desenvolvimento moral demonstrando em linhas gerais o aparecimento de argumentos morais autônomos a partir de 9/10 anos na crítica ao comportamento de trapaça. Contudo, o fato de 15% dos adolescentes considerarem a trapaça em todas as situações como válida, com o argumento: “todo mundo faz” parece indicar um percentual significativo de adolescentes com uma avaliação inadequada das implicações sociais da trapaça. Os dados da pesquisa sugerem a necessidade de uma educação moral mais planejada com o objetivo de aperfeiçoar a capacidade de avaliação moral dos adolescentes.
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