A evolução das estruturas cognitivas e o papel do senso comum
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Schème : Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas |
DOI: | 10.36311/1984-1655.2009.v2n3.583 |
Texto Completo: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/583 |
Resumo: | Há muitas teorias que tentam explicar a possibilidade de conhecer. Se há muitas teorias é porque esse é um tema desafiador que merece grande atenção. O Empirismo, que entende a mente como uma máquina fotográfica registrando o real tal e qual, sem nada a acrescentar a ele, vê o sujeito como tábula-rasa. O Apriorismo, por sua vez, tem a noção de que a mente humana já é algo pronto, acreditando que a criança nasce com todas as estruturas perceptivas, sendo papel da maturação desperta-las. No entanto, acreditamos ser o conhecimento construído pelo sujeito, sendo este agente de sua aprendizagem, e não um ser passivo, como julgam o Empirismo e o Apriorismo. Com isso, tem-se o Construtivismo, cuja base teórica é a Psicologia Genética, fundamentada em uma epistemologia interacionista. Se o conhecimento é construído, então as estruturas também são e se desenvolvem tanto em aspectos biológicos quanto cognitivos. As estruturas evoluem, isso quer dizer que os conhecimentos por ela assimilados também podem evoluir. É o que afirma Piaget quando menciona os estádios do desenvolvimento intelectual do sujeito. Além disso, contrário a que muitos acreditam, Piaget considera a influência da sociedade como um dos fatores do desenvolvimento intelectual do sujeito. E é justamente nessa interação com a sociedade que o sujeito constrói conhecimentos fundamentados, muitas vezes, no senso comum. De acordo com o Construtivismo, as estruturas evoluem, passando de um patamar para outro. Então seriam os conhecimentos do senso comum base para a evolução de conhecimentos formais? |
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A evolução das estruturas cognitivas e o papel do senso comumConstrução de Conhecimento, Senso comum, Estruturas Cognitivas, Epistemologia Genética, Jean Piaget.Há muitas teorias que tentam explicar a possibilidade de conhecer. Se há muitas teorias é porque esse é um tema desafiador que merece grande atenção. O Empirismo, que entende a mente como uma máquina fotográfica registrando o real tal e qual, sem nada a acrescentar a ele, vê o sujeito como tábula-rasa. O Apriorismo, por sua vez, tem a noção de que a mente humana já é algo pronto, acreditando que a criança nasce com todas as estruturas perceptivas, sendo papel da maturação desperta-las. No entanto, acreditamos ser o conhecimento construído pelo sujeito, sendo este agente de sua aprendizagem, e não um ser passivo, como julgam o Empirismo e o Apriorismo. Com isso, tem-se o Construtivismo, cuja base teórica é a Psicologia Genética, fundamentada em uma epistemologia interacionista. Se o conhecimento é construído, então as estruturas também são e se desenvolvem tanto em aspectos biológicos quanto cognitivos. As estruturas evoluem, isso quer dizer que os conhecimentos por ela assimilados também podem evoluir. É o que afirma Piaget quando menciona os estádios do desenvolvimento intelectual do sujeito. Além disso, contrário a que muitos acreditam, Piaget considera a influência da sociedade como um dos fatores do desenvolvimento intelectual do sujeito. E é justamente nessa interação com a sociedade que o sujeito constrói conhecimentos fundamentados, muitas vezes, no senso comum. De acordo com o Construtivismo, as estruturas evoluem, passando de um patamar para outro. Então seriam os conhecimentos do senso comum base para a evolução de conhecimentos formais?Faculdade de Filosofia e Ciências2022-02-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/58310.36311/1984-1655.2009.v2n3.583Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas; v. 2 n. 3 (2009); 278-294Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas; Vol. 2 No. 3 (2009); 278-294Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas; Vol. 2 Núm. 3 (2009); 278-2941984-165510.5555/repeg.v2i3reponame:Schème : Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticasinstname:Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/article/view/583/467Copyright (c) 2009 Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticashttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/deed.pt_BRinfo:eu-repo/semantics/openAccessFrezza, Júnior SacconMarques, Tania Beatriz Iwaszko2022-02-02T16:42:09Zoai:ojs.www2.marilia.unesp.br:article/583Revistahttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/schemePUBhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/scheme/oaischeme.marilia@unesp.br1984-16551984-1655opendoar:2022-02-02T16:42:09Schème : Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)false |
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