MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MORAES NETO, Benedito Rodrigues de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Org & Demo (Online)
Texto Completo: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/440
Resumo: A armadilha posta pelo capitalismo para seus críticos, de defender o emprego da força - de - trabalho pelo capital como um direito, assume atualmente importante especificidade: o retomo histórico da substituição dos homens por máquinas, através da automação de base microeletrônica, significa a superação do taylorismo-fordismo. Essa forma de produzir significou urna mediocrização do capitalismo quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, dado que lastreava a produção no trabalho vivo. Por ter gerado um "círculo virtuoso capital/trabalho", com fortalecimento dos sindicatos e elevação de salários, o fim histórico do taylorismo-fordismo é lamentado por muitos. Na verdade, o capitalismo voltou a ser brilhante quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, coisa que tenderá a marcar de forma cada vez mais nítida sua mediocridade enquanto forma social. Será então possível (e necessário) superar a vinculação empobrecida entre trabalho e cidadania, típica do fordismo, em direção a uma vinculação enriquecida entre os dois conceitos.
id UNESP-36_8d8f8fd20acd72a60ea52d80f9d9fd31
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/440
network_acronym_str UNESP-36
network_name_str Org & Demo (Online)
repository_id_str
spelling MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIATrabalhotaylorismo-fordismoautomaçãocapitalismocidadania.A armadilha posta pelo capitalismo para seus críticos, de defender o emprego da força - de - trabalho pelo capital como um direito, assume atualmente importante especificidade: o retomo histórico da substituição dos homens por máquinas, através da automação de base microeletrônica, significa a superação do taylorismo-fordismo. Essa forma de produzir significou urna mediocrização do capitalismo quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, dado que lastreava a produção no trabalho vivo. Por ter gerado um "círculo virtuoso capital/trabalho", com fortalecimento dos sindicatos e elevação de salários, o fim histórico do taylorismo-fordismo é lamentado por muitos. Na verdade, o capitalismo voltou a ser brilhante quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, coisa que tenderá a marcar de forma cada vez mais nítida sua mediocridade enquanto forma social. Será então possível (e necessário) superar a vinculação empobrecida entre trabalho e cidadania, típica do fordismo, em direção a uma vinculação enriquecida entre os dois conceitos.Faculdade de Filosofia e Ciências2022-01-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/44010.36311/1519-0110.2002.v3n1.440ORG & DEMO; v. 3 (2002); 55-60ORG & DEMO; Vol. 3 (2002); 55-60ORG & DEMO; Vol. 3 (2002); 55-602238-57031519-0110reponame:Org & Demo (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/440/339Copyright (c) 2022 ORG & DEMOhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMORAES NETO, Benedito Rodrigues de2022-06-28T17:42:06Zoai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/440Revistahttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemoPUBhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/oaiorgdemo.marilia@unesp.br2238-57031519-0110opendoar:2022-06-28T17:42:06Org & Demo (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA
title MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA
spellingShingle MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA
MORAES NETO, Benedito Rodrigues de
Trabalho
taylorismo-fordismo
automação
capitalismo
cidadania.
title_short MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA
title_full MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA
title_fullStr MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA
title_full_unstemmed MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA
title_sort MARX, TAYLOR E FORD NO FINAL DO SÉCULO: REFLEXÕES SOBRE TRABALHO E CIDADANIA
author MORAES NETO, Benedito Rodrigues de
author_facet MORAES NETO, Benedito Rodrigues de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv MORAES NETO, Benedito Rodrigues de
dc.subject.por.fl_str_mv Trabalho
taylorismo-fordismo
automação
capitalismo
cidadania.
topic Trabalho
taylorismo-fordismo
automação
capitalismo
cidadania.
description A armadilha posta pelo capitalismo para seus críticos, de defender o emprego da força - de - trabalho pelo capital como um direito, assume atualmente importante especificidade: o retomo histórico da substituição dos homens por máquinas, através da automação de base microeletrônica, significa a superação do taylorismo-fordismo. Essa forma de produzir significou urna mediocrização do capitalismo quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, dado que lastreava a produção no trabalho vivo. Por ter gerado um "círculo virtuoso capital/trabalho", com fortalecimento dos sindicatos e elevação de salários, o fim histórico do taylorismo-fordismo é lamentado por muitos. Na verdade, o capitalismo voltou a ser brilhante quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, coisa que tenderá a marcar de forma cada vez mais nítida sua mediocridade enquanto forma social. Será então possível (e necessário) superar a vinculação empobrecida entre trabalho e cidadania, típica do fordismo, em direção a uma vinculação enriquecida entre os dois conceitos.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-01-14
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/440
10.36311/1519-0110.2002.v3n1.440
url https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/440
identifier_str_mv 10.36311/1519-0110.2002.v3n1.440
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/440/339
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 ORG & DEMO
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 ORG & DEMO
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências
dc.source.none.fl_str_mv ORG & DEMO; v. 3 (2002); 55-60
ORG & DEMO; Vol. 3 (2002); 55-60
ORG & DEMO; Vol. 3 (2002); 55-60
2238-5703
1519-0110
reponame:Org & Demo (Online)
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Org & Demo (Online)
collection Org & Demo (Online)
repository.name.fl_str_mv Org & Demo (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv orgdemo.marilia@unesp.br
_version_ 1797049362444976128