TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Org & Demo (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/455 |
Resumo: | O objetivo deste ensaio é tentar apresentar uma breve caracterização do toyotismo, que consideramos como sendo a ideologia orgânica da produção capitalista sob a mundialização do capital. Ao dizermos ideologia orgânica, procuramos salientar a amplitude de valores e regras de organização da produção que sustentam uma série de protocolos organizacionais. Tais protocolos organizacionais do toyotismo, que aparecem sob as mais diversas formas, atingem os empreendimentos capitalistas, seja na área da indústria, seja na área de serviços (inclusive na administração pública), tentando articular, no plano da organização subjetiva da produção capitalista, um novo regime de acumulação centrado no princípio da flexibilidade (a categoria central da acumulação capitalista num cenário de crise estrutural). Na verdade, todo empreendimento capitalista é coagido pela concorrência a adotar procedimentos organizacionais oriundos da matriz ideológico-valorativa do toyotismo. Eles se articulam e se mesclam com dispositivos tayloristas-fordistas. Mesmo não participando da criação de valor, organizações de serviços e de administração pública, incorporam tais valores do neoprodutivismo toyotista. |
id |
UNESP-36_9a69819d541b9322cae5025e8aba7c86 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/455 |
network_acronym_str |
UNESP-36 |
network_name_str |
Org & Demo (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTAO objetivo deste ensaio é tentar apresentar uma breve caracterização do toyotismo, que consideramos como sendo a ideologia orgânica da produção capitalista sob a mundialização do capital. Ao dizermos ideologia orgânica, procuramos salientar a amplitude de valores e regras de organização da produção que sustentam uma série de protocolos organizacionais. Tais protocolos organizacionais do toyotismo, que aparecem sob as mais diversas formas, atingem os empreendimentos capitalistas, seja na área da indústria, seja na área de serviços (inclusive na administração pública), tentando articular, no plano da organização subjetiva da produção capitalista, um novo regime de acumulação centrado no princípio da flexibilidade (a categoria central da acumulação capitalista num cenário de crise estrutural). Na verdade, todo empreendimento capitalista é coagido pela concorrência a adotar procedimentos organizacionais oriundos da matriz ideológico-valorativa do toyotismo. Eles se articulam e se mesclam com dispositivos tayloristas-fordistas. Mesmo não participando da criação de valor, organizações de serviços e de administração pública, incorporam tais valores do neoprodutivismo toyotista.Faculdade de Filosofia e Ciências2022-01-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/45510.36311/1519-0110.2000.v1n1.455ORG & DEMO; v. 1 n. 1 (2000); 3-15ORG & DEMO; Vol. 1 No. 1 (2000); 3-15ORG & DEMO; Vol. 1 Núm. 1 (2000); 3-152238-57031519-0110reponame:Org & Demo (Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/455/354Copyright (c) 2022 ORG & DEMOhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessALVES, Giovanni2022-06-28T17:41:40Zoai:ojs.revistas.marilia.unesp.br:article/455Revistahttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemoPUBhttps://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/oaiorgdemo.marilia@unesp.br2238-57031519-0110opendoar:2022-06-28T17:41:40Org & Demo (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA |
title |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA |
spellingShingle |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA ALVES, Giovanni |
title_short |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA |
title_full |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA |
title_fullStr |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA |
title_full_unstemmed |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA |
title_sort |
TOYOTISMO COMO IDEOLOGIA ORGÂNICA DA PRODUÇÃO CAPITALISTA |
author |
ALVES, Giovanni |
author_facet |
ALVES, Giovanni |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ALVES, Giovanni |
description |
O objetivo deste ensaio é tentar apresentar uma breve caracterização do toyotismo, que consideramos como sendo a ideologia orgânica da produção capitalista sob a mundialização do capital. Ao dizermos ideologia orgânica, procuramos salientar a amplitude de valores e regras de organização da produção que sustentam uma série de protocolos organizacionais. Tais protocolos organizacionais do toyotismo, que aparecem sob as mais diversas formas, atingem os empreendimentos capitalistas, seja na área da indústria, seja na área de serviços (inclusive na administração pública), tentando articular, no plano da organização subjetiva da produção capitalista, um novo regime de acumulação centrado no princípio da flexibilidade (a categoria central da acumulação capitalista num cenário de crise estrutural). Na verdade, todo empreendimento capitalista é coagido pela concorrência a adotar procedimentos organizacionais oriundos da matriz ideológico-valorativa do toyotismo. Eles se articulam e se mesclam com dispositivos tayloristas-fordistas. Mesmo não participando da criação de valor, organizações de serviços e de administração pública, incorporam tais valores do neoprodutivismo toyotista. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-01-13 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/455 10.36311/1519-0110.2000.v1n1.455 |
url |
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/455 |
identifier_str_mv |
10.36311/1519-0110.2000.v1n1.455 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/orgdemo/article/view/455/354 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 ORG & DEMO http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Filosofia e Ciências |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Filosofia e Ciências |
dc.source.none.fl_str_mv |
ORG & DEMO; v. 1 n. 1 (2000); 3-15 ORG & DEMO; Vol. 1 No. 1 (2000); 3-15 ORG & DEMO; Vol. 1 Núm. 1 (2000); 3-15 2238-5703 1519-0110 reponame:Org & Demo (Online) instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Org & Demo (Online) |
collection |
Org & Demo (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Org & Demo (Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
orgdemo.marilia@unesp.br |
_version_ |
1797049362462801920 |