Percorrer por dentro, visitar: uma leitura de A Mulher e a Casa, de João Cabral de Melo Neto
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/2126 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é tecer algumas considerações sobre a poética cabralina a partir da leitura do poema A mulher e a casa, publicado em Quaderna. Para tanto, serão usados instrumentais da semiótica de linha francesa, notadamente, os conceitos de tensividade, iconicidade e plasticidade, pois se acredita que tal arcabouço teórico permite refl exões interessantes sobre o poema e, extensivamente, sobre o projeto poético de Cabral, apreensível em sua leitura. Mais do que pontuar a existência da fi gura feminina, do erotismo ou dos diálogos com Le Corbusier, todos esses aspectos importantes para o texto em questão, pretende-se mostrar como essas instâncias articulam-se em regime de mistura, confi gurando um adensamento da palavra poética, de modo que se pode perceber a conversão da linguagem dos objetos – casa, mulher em objeto da linguagem – poema. A plasticidade do signo poético seduz o leitor e este, manipulado pela estesia do texto, aceita a jornada. Entre a fratura e a escapatória, é instaurado, então, o espaço intervalar da leitura. |
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O objetivo deste artigo é tecer algumas considerações sobre a poética cabralina a partir da leitura do poema A mulher e a casa, publicado em Quaderna. Para tanto, serão usados instrumentais da semiótica de linha francesa, notadamente, os conceitos de tensividade, iconicidade e plasticidade, pois se acredita que tal arcabouço teórico permite refl exões interessantes sobre o poema e, extensivamente, sobre o projeto poético de Cabral, apreensível em sua leitura. Mais do que pontuar a existência da fi gura feminina, do erotismo ou dos diálogos com Le Corbusier, todos esses aspectos importantes para o texto em questão, pretende-se mostrar como essas instâncias articulam-se em regime de mistura, confi gurando um adensamento da palavra poética, de modo que se pode perceber a conversão da linguagem dos objetos – casa, mulher em objeto da linguagem – poema. A plasticidade do signo poético seduz o leitor e este, manipulado pela estesia do texto, aceita a jornada. Entre a fratura e a escapatória, é instaurado, então, o espaço intervalar da leitura. |
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