Subjetividade e construções de futuro no português brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alfa (São José do Rio Preto. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1685 |
Resumo: | Este trabalho enfoca construções de futuro no português brasileiro, com base no modelo de gramática de construções proposto por Goldberg (1995, 2006) e na teoria dos espaços mentais (FAUCONNIER, 1994, 1997). Partindo da noção de subjetividade como projeção ascendente de informação na confi guração de espaços mentais (FERRARI; SWEETSER, 2008), argumentamos que as construções perifrásticas de futuro são mais subjetivas do que as construções de futuro morfológico. Em seguida, estabelecemos que a forma mais gramaticalizada do futuro perifrástico [ir + infinitivo] faz parte de uma rede construcional [(SN) AUXILIAR INFINITIVO (X)], da qual também fazem parte outras construções perifrásticas que permitem inferências de futuro, tais como [poder/dever + infinitivo]. Por fim, demonstramos que as construções perifrásticas diferem quanto ao tipo de informação que adicionam aos espaços epistêmicos e de ato de fala, que se caracterizam como espaços implícitos que configuram a base complexa (BSCN) ou Ground. |
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Subjetividade e construções de futuro no português brasileiroConstruções gramaticaisFuturo perifrásticoFuturo morfológicoSubjetividadeEste trabalho enfoca construções de futuro no português brasileiro, com base no modelo de gramática de construções proposto por Goldberg (1995, 2006) e na teoria dos espaços mentais (FAUCONNIER, 1994, 1997). Partindo da noção de subjetividade como projeção ascendente de informação na confi guração de espaços mentais (FERRARI; SWEETSER, 2008), argumentamos que as construções perifrásticas de futuro são mais subjetivas do que as construções de futuro morfológico. Em seguida, estabelecemos que a forma mais gramaticalizada do futuro perifrástico [ir + infinitivo] faz parte de uma rede construcional [(SN) AUXILIAR INFINITIVO (X)], da qual também fazem parte outras construções perifrásticas que permitem inferências de futuro, tais como [poder/dever + infinitivo]. Por fim, demonstramos que as construções perifrásticas diferem quanto ao tipo de informação que adicionam aos espaços epistêmicos e de ato de fala, que se caracterizam como espaços implícitos que configuram a base complexa (BSCN) ou Ground.UNESP2009-07-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1685ALFA: Revista de Linguística; v. 53 n. 1 (2009)1981-5794reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1685/1366Copyright (c) 2009 ALFA: Revista de Linguísticainfo:eu-repo/semantics/openAccessFerrari, Lilian VieiraAlonso, Karen Sampaio Braga2013-09-09T19:39:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1685Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1981-5794&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpalfa@unesp.br1981-57940002-5216opendoar:2013-09-09T19:39:40Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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