O legado grego na terminologia gramatical brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Maria Helena de Moura
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Alfa (São José do Rio Preto. Online)
Texto Completo: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4744
Resumo: Este estudo tem como objetivo pesquisar a existência de um legado grego terminológico na organização gramatical brasileira, considerando que a gramática incipiente grega é a fonte da nossa gramática, por via da gramática latina, e que o recorte de campo que ela preparou é um ponto de referência para o estudo da evolução do pensamento ocidental sobre a linguagem. A orientação teórico-metodológica se assenta na Linguística Histórica, na linha que orientou a ampla pesquisa sobre a emergência da gramática no Ocidente que constitui a fonte das informações que aqui se organizam (NEVES, 2005). As reflexões dirigem-se especialmente para o exame da nomenclatura, entendendo que ela mapeia conceptualmente o conjunto das posições assumidas, e em geral mantidas, que merecem apreciação. Entre outras coisas o exame opôs: termos gregos legados na corrente contínua do pensamento gramatical a termos gregos introduzidos posteriormente; termos transliterados do grego a termos decalcados da tradução latina. Além disso, verificaram-se casos de alteração de nome com manutenção de conceito, e casos de alteração de conceito para um nome conservado. De todo modo, o exame da nomenclatura revela a indiscutível existência de um legado grego à organização da gramática portuguesa.
id UNESP-4_9939cbf0ce8bd0ea860be9addb4a7fdd
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4744
network_acronym_str UNESP-4
network_name_str Alfa (São José do Rio Preto. Online)
repository_id_str
spelling O legado grego na terminologia gramatical brasileiraNomenclatura gramatical brasileiraGramática alexandrinaGramática ocidentalEste estudo tem como objetivo pesquisar a existência de um legado grego terminológico na organização gramatical brasileira, considerando que a gramática incipiente grega é a fonte da nossa gramática, por via da gramática latina, e que o recorte de campo que ela preparou é um ponto de referência para o estudo da evolução do pensamento ocidental sobre a linguagem. A orientação teórico-metodológica se assenta na Linguística Histórica, na linha que orientou a ampla pesquisa sobre a emergência da gramática no Ocidente que constitui a fonte das informações que aqui se organizam (NEVES, 2005). As reflexões dirigem-se especialmente para o exame da nomenclatura, entendendo que ela mapeia conceptualmente o conjunto das posições assumidas, e em geral mantidas, que merecem apreciação. Entre outras coisas o exame opôs: termos gregos legados na corrente contínua do pensamento gramatical a termos gregos introduzidos posteriormente; termos transliterados do grego a termos decalcados da tradução latina. Além disso, verificaram-se casos de alteração de nome com manutenção de conceito, e casos de alteração de conceito para um nome conservado. De todo modo, o exame da nomenclatura revela a indiscutível existência de um legado grego à organização da gramática portuguesa.UNESP2011-12-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4744ALFA: Revista de Linguística; v. 55 n. 2 (2011)1981-5794reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttps://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4744/4049Copyright (c) 2011 ALFA: Revista de Linguísticainfo:eu-repo/semantics/openAccessNeves, Maria Helena de Moura2013-09-09T19:40:03Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4744Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1981-5794&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpalfa@unesp.br1981-57940002-5216opendoar:2013-09-09T19:40:03Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title O legado grego na terminologia gramatical brasileira
spellingShingle O legado grego na terminologia gramatical brasileira
Neves, Maria Helena de Moura
Nomenclatura gramatical brasileira
Gramática alexandrina
Gramática ocidental
title_short O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_full O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_fullStr O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_full_unstemmed O legado grego na terminologia gramatical brasileira
title_sort O legado grego na terminologia gramatical brasileira
author Neves, Maria Helena de Moura
author_facet Neves, Maria Helena de Moura
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Neves, Maria Helena de Moura
dc.subject.por.fl_str_mv Nomenclatura gramatical brasileira
Gramática alexandrina
Gramática ocidental
topic Nomenclatura gramatical brasileira
Gramática alexandrina
Gramática ocidental
description Este estudo tem como objetivo pesquisar a existência de um legado grego terminológico na organização gramatical brasileira, considerando que a gramática incipiente grega é a fonte da nossa gramática, por via da gramática latina, e que o recorte de campo que ela preparou é um ponto de referência para o estudo da evolução do pensamento ocidental sobre a linguagem. A orientação teórico-metodológica se assenta na Linguística Histórica, na linha que orientou a ampla pesquisa sobre a emergência da gramática no Ocidente que constitui a fonte das informações que aqui se organizam (NEVES, 2005). As reflexões dirigem-se especialmente para o exame da nomenclatura, entendendo que ela mapeia conceptualmente o conjunto das posições assumidas, e em geral mantidas, que merecem apreciação. Entre outras coisas o exame opôs: termos gregos legados na corrente contínua do pensamento gramatical a termos gregos introduzidos posteriormente; termos transliterados do grego a termos decalcados da tradução latina. Além disso, verificaram-se casos de alteração de nome com manutenção de conceito, e casos de alteração de conceito para um nome conservado. De todo modo, o exame da nomenclatura revela a indiscutível existência de um legado grego à organização da gramática portuguesa.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-12-02
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4744
url https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4744
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4744/4049
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2011 ALFA: Revista de Linguística
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2011 ALFA: Revista de Linguística
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNESP
publisher.none.fl_str_mv UNESP
dc.source.none.fl_str_mv ALFA: Revista de Linguística; v. 55 n. 2 (2011)
1981-5794
reponame:Alfa (São José do Rio Preto. Online)
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Alfa (São José do Rio Preto. Online)
collection Alfa (São José do Rio Preto. Online)
repository.name.fl_str_mv Alfa (São José do Rio Preto. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv alfa@unesp.br
_version_ 1800214376537391104