Gabinete de curiosidades: o paradoxo das maravilhas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Maria Lívia C. M. Ramos
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Amorim, Antonio Carlos Rodrigues de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: EDUCAÇÃO: Teoria e Prática
Texto Completo: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/6281
Resumo: Os Wunderkammern, gabinetes de maravilhas ou curiosidades, são bastante citados como a origem dos museus modernos. O artista plástico Walmor Corrêa fez referência a esses espaços na sua instalação intitulada Memento mori, realizada no ano de 2007 em Porto Alegre. Trabalhou-se com as imagens dessa obra e com referenciais dos Estudos Culturais para pensar os sentidos de ciência, principalmente da biologia, postos em circulação por essa instalação ao evocar os gabinetes. Caminhou-se entre a potência que as maravilhas têm de desestabilizar as hierarquias a que estamos familiarizados e a força que os sentidos já dados exercem sobre essas excentricidades, fazendo com que elas acabem por (re)afirmar a centralidade da qual parecem se fazer fugir. Memento mori pode multiplicar possibilidades no entre arte-ciência, questionar a centralidade das regras normativas, efetuando-se como uma atividade política no encontro entre arte-biologia. E pode, também, levar a uma jogada que reforça sistemas classificatórios, estereotipagens. Pode, ainda, sugerir mais um caminho, e outro, e outros.
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