Constituição História da criança com paralisia cerebral como anormal: reflexos na Educação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braatz, Jennifer Priscilla
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Kraemer, Celso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: EDUCAÇÃO: Teoria e Prática
Texto Completo: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/educacao/article/view/5870
Resumo: O presente artigo tem como objetivo compreender a relação entre a constituição histórica da criança com paralisia cerebral e a educação. Trata-se de um estudo de análise histórica e bibliográfica, a partir da concepção genealógica de Michel Foucault. A criança com paralisia cerebral é atualmente vista, em nossa sociedade, como uma criança “anormal”. Assim, elas são privadas de certas oportunidades em suas atividades, submetidas a uma dependência dos adultos, por serem protocoladas como deficientes e incapazes. Desta forma, faz-se necessário um estudo sobre a história da constituição do conceito de deficiência, e de anormalidade, tanto nos paradigmas biomédicos, quanto aos aspectos sócio-culturais, buscando compreender os efeitos destes conceitos sobre a criança e de suas implicações para a educação. Crianças com paralisia cerebral já foram incluídas na loucura, na idiotia, no retardo mental. No século XIX foram caracterizadas como doentes e, no mesmo século, passam de crianças doentes para crianças “anormais”.
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