Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interface (Botucatu. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832004000200005 |
Resumo: | Procurou-se, neste trabalho, pensar o tempo no contexto das ciências da saúde, no qual se entrelaçam aspectos físicos, biológicos, psicológicos e sociológicos. Enquanto em nossa percepção do mundo e de nós mesmos o tempo se apresenta sob muitas facetas, na física clássica, conforme o modelo newtoniano, assumia-se a existência de um tempo absoluto, unilinear, homogêneo e independente do observador. Com a teoria da relatividade e o estudo dos sistemas complexos, um novo conceito de tempo apresenta-se na física: o tempo fractal, o qual possibilita maior compatibilidade com as abordagens psicológicas e sociológicas. Nesta perspectiva, a experiência de vida de uma pessoa, e seus respectivos processos de construção da saúde, envolveria uma multiplicidade de tempos, que coexistem e se organizam segundo um padrão coerente de auto-similaridade. Uma quebra desse padrão estaria correlacionada com a ocorrência da doença. Sugere-se que uma abordagem mais adequada do adoecimento deveria levar em conta, como referência para o profissional de saúde, o conceito de tempo fractal, possibilitando maior sintonia do paciente com a complexidade da natureza e, por conseguinte, consigo mesmo. |
id |
UNESP-8_0f9488dd8aeca704dd06ef70c5d8a244 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1414-32832004000200005 |
network_acronym_str |
UNESP-8 |
network_name_str |
Interface (Botucatu. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinarTempoprocesso saúde-doençarelatividadefractaltransdisciplinaridadeProcurou-se, neste trabalho, pensar o tempo no contexto das ciências da saúde, no qual se entrelaçam aspectos físicos, biológicos, psicológicos e sociológicos. Enquanto em nossa percepção do mundo e de nós mesmos o tempo se apresenta sob muitas facetas, na física clássica, conforme o modelo newtoniano, assumia-se a existência de um tempo absoluto, unilinear, homogêneo e independente do observador. Com a teoria da relatividade e o estudo dos sistemas complexos, um novo conceito de tempo apresenta-se na física: o tempo fractal, o qual possibilita maior compatibilidade com as abordagens psicológicas e sociológicas. Nesta perspectiva, a experiência de vida de uma pessoa, e seus respectivos processos de construção da saúde, envolveria uma multiplicidade de tempos, que coexistem e se organizam segundo um padrão coerente de auto-similaridade. Uma quebra desse padrão estaria correlacionada com a ocorrência da doença. Sugere-se que uma abordagem mais adequada do adoecimento deveria levar em conta, como referência para o profissional de saúde, o conceito de tempo fractal, possibilitando maior sintonia do paciente com a complexidade da natureza e, por conseguinte, consigo mesmo.UNESP2004-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832004000200005Interface - Comunicação, Saúde, Educação v.8 n.15 2004reponame:Interface (Botucatu. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/S1414-32832004000200005info:eu-repo/semantics/openAccessPereira Júnior,AlfredoGuerrini,Ivan Amaralpor2008-09-15T00:00:00Zoai:scielo:S1414-32832004000200005Revistahttps://interface.org.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.interface@gmail.com||intface@fmb.unesp.br1807-57621414-3283opendoar:2008-09-15T00:00Interface (Botucatu. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar |
title |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar |
spellingShingle |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar Pereira Júnior,Alfredo Tempo processo saúde-doença relatividade fractal transdisciplinaridade |
title_short |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar |
title_full |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar |
title_fullStr |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar |
title_full_unstemmed |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar |
title_sort |
Unidade e multiplicidade do tempo: uma abordagem transdisciplinar |
author |
Pereira Júnior,Alfredo |
author_facet |
Pereira Júnior,Alfredo Guerrini,Ivan Amaral |
author_role |
author |
author2 |
Guerrini,Ivan Amaral |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira Júnior,Alfredo Guerrini,Ivan Amaral |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tempo processo saúde-doença relatividade fractal transdisciplinaridade |
topic |
Tempo processo saúde-doença relatividade fractal transdisciplinaridade |
description |
Procurou-se, neste trabalho, pensar o tempo no contexto das ciências da saúde, no qual se entrelaçam aspectos físicos, biológicos, psicológicos e sociológicos. Enquanto em nossa percepção do mundo e de nós mesmos o tempo se apresenta sob muitas facetas, na física clássica, conforme o modelo newtoniano, assumia-se a existência de um tempo absoluto, unilinear, homogêneo e independente do observador. Com a teoria da relatividade e o estudo dos sistemas complexos, um novo conceito de tempo apresenta-se na física: o tempo fractal, o qual possibilita maior compatibilidade com as abordagens psicológicas e sociológicas. Nesta perspectiva, a experiência de vida de uma pessoa, e seus respectivos processos de construção da saúde, envolveria uma multiplicidade de tempos, que coexistem e se organizam segundo um padrão coerente de auto-similaridade. Uma quebra desse padrão estaria correlacionada com a ocorrência da doença. Sugere-se que uma abordagem mais adequada do adoecimento deveria levar em conta, como referência para o profissional de saúde, o conceito de tempo fractal, possibilitando maior sintonia do paciente com a complexidade da natureza e, por conseguinte, consigo mesmo. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832004000200005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832004000200005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1414-32832004000200005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNESP |
publisher.none.fl_str_mv |
UNESP |
dc.source.none.fl_str_mv |
Interface - Comunicação, Saúde, Educação v.8 n.15 2004 reponame:Interface (Botucatu. Online) instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Interface (Botucatu. Online) |
collection |
Interface (Botucatu. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Interface (Botucatu. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista.interface@gmail.com||intface@fmb.unesp.br |
_version_ |
1748958517302132736 |