Mapeamento e experiências de indígenas nas escolas médicas federais brasileiras: acesso e políticas de permanência
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Interface (Botucatu. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100159 |
Resumo: | A trajetória do ensino superior no Brasil é marcada pela restrição ao grupo privilegiado da população, com exclusão de pessoas indígenas. Nas últimas duas décadas, ações afirmativas foram desenvolvidas e possibilitaram o acesso de alguns indígenas às graduações de Medicina. Objetivando-se mapear e conhecer as experiências desses estudantes nas universidades federais brasileiras, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, quanti-qualitativa. Foram identificados 192 estudantes indígenas em 43 escolas médicas no ano de 2019. Dessas, 14 foram visitadas, realizando-se entrevistas narrativas com 24 indígenas estudantes de Medicina. Na análise temática de conteúdo emergiram experiências narradas pelos estudantes com foco em duas categorias: acesso à escola médica e políticas de permanência nas instituições. Ao conhecer as experiências desses estudantes no meio universitário, torna-se possível contribuir para sua permanência nos cursos, superando a invisibilidade e oportunizando trajetórias que correspondam às expectativas dos povos indígenas na formação médica. |
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