“Mata de tristeza!”: representações sociais de pessoas com vitiligo atendidas na Farmácia Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Interface (Botucatu. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832016000400953 |
Resumo: | Vitiligo é caracterizado por manchas brancas na pele. Na dispensação do metoxisaleno utilizado para tratá-lo, na Farmácia Universitária/UFRJ, os portadores relatavam mal-estares devido à terapia e à doença. A busca pela compreensão da experiência do adoecer conduziu este estudo que adota perspectiva teórico-metodológica socioantropológica. A apreensão da visão de mundo dos sujeitos foi captada em entrevistas entre usuários da FU/UFRJ. A partir do diagnóstico, os sujeitos consideram o vitiligo “um castigo”, sentem-se alvo de “chacotas”, “preconceito”, “discriminações”. A experiência da doença impõe rever seus conceitos e filiação religiosa. O fato de o vitiligo não ser concebido como doença grave estabelece um não-lugar para o sofrimento dos portadores. Aspectos simbólicos, emocionais e socioculturais que circunscrevem a doença devem ser considerados para melhorar a atenção à saúde e vida desses sujeitos. Os profissionais de saúde precisam concebê-los para além de suas “manchas”. |
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Vitiligo é caracterizado por manchas brancas na pele. Na dispensação do metoxisaleno utilizado para tratá-lo, na Farmácia Universitária/UFRJ, os portadores relatavam mal-estares devido à terapia e à doença. A busca pela compreensão da experiência do adoecer conduziu este estudo que adota perspectiva teórico-metodológica socioantropológica. A apreensão da visão de mundo dos sujeitos foi captada em entrevistas entre usuários da FU/UFRJ. A partir do diagnóstico, os sujeitos consideram o vitiligo “um castigo”, sentem-se alvo de “chacotas”, “preconceito”, “discriminações”. A experiência da doença impõe rever seus conceitos e filiação religiosa. O fato de o vitiligo não ser concebido como doença grave estabelece um não-lugar para o sofrimento dos portadores. Aspectos simbólicos, emocionais e socioculturais que circunscrevem a doença devem ser considerados para melhorar a atenção à saúde e vida desses sujeitos. Os profissionais de saúde precisam concebê-los para além de suas “manchas”. |
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