A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interface (Botucatu. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100202 |
Resumo: | O estudo envolveu reclusos provisórios de delegacias de polícia de Curitiba, estado do Paraná, Brasil, uma masculina e outra feminina, com a finalidade de explorar diferenças entre gêneros e auxiliar em estratégias para incluir essa questão na abordagem dessa população na Atenção Básica (AB). Foi um estudo qualitativo baseado em observação participante, com diário de campo e 26 entrevista abertas audiogravadas (13 masculinas e 13 femininas), transcritas e analisadas pela fenomenologia hermenêutica de Ricoeur. O ambiente feminino era mais acolhedor, e a percepção de saúde-doença assumiu um caráter mais restrito ao biológico para os homens, enquanto para as mulheres teve conceitos ampliados. As mulheres sentiam falta da independência para buscar atendimento médico, pois frequentemente iam à Unidade Básica de Saúde (UBS) antes de serem presas, diferentemente dos homens. Ambiente, controle, relações e percepção do processo saúde-doença tiveram diferenças entre os gêneros. |
id |
UNESP-8_dbd6281d61a580100196053fb7717424 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1414-32832021000100202 |
network_acronym_str |
UNESP-8 |
network_name_str |
Interface (Botucatu. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegaciasGêneroPercepção saúde-doençaPopulação privada de liberdadePresosO estudo envolveu reclusos provisórios de delegacias de polícia de Curitiba, estado do Paraná, Brasil, uma masculina e outra feminina, com a finalidade de explorar diferenças entre gêneros e auxiliar em estratégias para incluir essa questão na abordagem dessa população na Atenção Básica (AB). Foi um estudo qualitativo baseado em observação participante, com diário de campo e 26 entrevista abertas audiogravadas (13 masculinas e 13 femininas), transcritas e analisadas pela fenomenologia hermenêutica de Ricoeur. O ambiente feminino era mais acolhedor, e a percepção de saúde-doença assumiu um caráter mais restrito ao biológico para os homens, enquanto para as mulheres teve conceitos ampliados. As mulheres sentiam falta da independência para buscar atendimento médico, pois frequentemente iam à Unidade Básica de Saúde (UBS) antes de serem presas, diferentemente dos homens. Ambiente, controle, relações e percepção do processo saúde-doença tiveram diferenças entre os gêneros.UNESP2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100202Interface - Comunicação, Saúde, Educação v.25 2021reponame:Interface (Botucatu. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/interface.200199info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Ridiney SantosSchaefer,RafaelaHamilko,Henrique Cesar CorreaSantos,Deivisson Vianna Dantas dosStefanello,Sabrinapor2020-12-01T00:00:00Zoai:scielo:S1414-32832021000100202Revistahttps://interface.org.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.interface@gmail.com||intface@fmb.unesp.br1807-57621414-3283opendoar:2020-12-01T00:00Interface (Botucatu. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias |
title |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias |
spellingShingle |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias Oliveira,Ridiney Santos Gênero Percepção saúde-doença População privada de liberdade Presos |
title_short |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias |
title_full |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias |
title_fullStr |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias |
title_full_unstemmed |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias |
title_sort |
A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias |
author |
Oliveira,Ridiney Santos |
author_facet |
Oliveira,Ridiney Santos Schaefer,Rafaela Hamilko,Henrique Cesar Correa Santos,Deivisson Vianna Dantas dos Stefanello,Sabrina |
author_role |
author |
author2 |
Schaefer,Rafaela Hamilko,Henrique Cesar Correa Santos,Deivisson Vianna Dantas dos Stefanello,Sabrina |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira,Ridiney Santos Schaefer,Rafaela Hamilko,Henrique Cesar Correa Santos,Deivisson Vianna Dantas dos Stefanello,Sabrina |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Gênero Percepção saúde-doença População privada de liberdade Presos |
topic |
Gênero Percepção saúde-doença População privada de liberdade Presos |
description |
O estudo envolveu reclusos provisórios de delegacias de polícia de Curitiba, estado do Paraná, Brasil, uma masculina e outra feminina, com a finalidade de explorar diferenças entre gêneros e auxiliar em estratégias para incluir essa questão na abordagem dessa população na Atenção Básica (AB). Foi um estudo qualitativo baseado em observação participante, com diário de campo e 26 entrevista abertas audiogravadas (13 masculinas e 13 femininas), transcritas e analisadas pela fenomenologia hermenêutica de Ricoeur. O ambiente feminino era mais acolhedor, e a percepção de saúde-doença assumiu um caráter mais restrito ao biológico para os homens, enquanto para as mulheres teve conceitos ampliados. As mulheres sentiam falta da independência para buscar atendimento médico, pois frequentemente iam à Unidade Básica de Saúde (UBS) antes de serem presas, diferentemente dos homens. Ambiente, controle, relações e percepção do processo saúde-doença tiveram diferenças entre os gêneros. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100202 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100202 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/interface.200199 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNESP |
publisher.none.fl_str_mv |
UNESP |
dc.source.none.fl_str_mv |
Interface - Comunicação, Saúde, Educação v.25 2021 reponame:Interface (Botucatu. Online) instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Interface (Botucatu. Online) |
collection |
Interface (Botucatu. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Interface (Botucatu. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista.interface@gmail.com||intface@fmb.unesp.br |
_version_ |
1748958524596027392 |