A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Ridiney Santos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Schaefer,Rafaela, Hamilko,Henrique Cesar Correa, Santos,Deivisson Vianna Dantas dos, Stefanello,Sabrina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Interface (Botucatu. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100202
Resumo: O estudo envolveu reclusos provisórios de delegacias de polícia de Curitiba, estado do Paraná, Brasil, uma masculina e outra feminina, com a finalidade de explorar diferenças entre gêneros e auxiliar em estratégias para incluir essa questão na abordagem dessa população na Atenção Básica (AB). Foi um estudo qualitativo baseado em observação participante, com diário de campo e 26 entrevista abertas audiogravadas (13 masculinas e 13 femininas), transcritas e analisadas pela fenomenologia hermenêutica de Ricoeur. O ambiente feminino era mais acolhedor, e a percepção de saúde-doença assumiu um caráter mais restrito ao biológico para os homens, enquanto para as mulheres teve conceitos ampliados. As mulheres sentiam falta da independência para buscar atendimento médico, pois frequentemente iam à Unidade Básica de Saúde (UBS) antes de serem presas, diferentemente dos homens. Ambiente, controle, relações e percepção do processo saúde-doença tiveram diferenças entre os gêneros.
id UNESP-8_dbd6281d61a580100196053fb7717424
oai_identifier_str oai:scielo:S1414-32832021000100202
network_acronym_str UNESP-8
network_name_str Interface (Botucatu. Online)
repository_id_str
spelling A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegaciasGêneroPercepção saúde-doençaPopulação privada de liberdadePresosO estudo envolveu reclusos provisórios de delegacias de polícia de Curitiba, estado do Paraná, Brasil, uma masculina e outra feminina, com a finalidade de explorar diferenças entre gêneros e auxiliar em estratégias para incluir essa questão na abordagem dessa população na Atenção Básica (AB). Foi um estudo qualitativo baseado em observação participante, com diário de campo e 26 entrevista abertas audiogravadas (13 masculinas e 13 femininas), transcritas e analisadas pela fenomenologia hermenêutica de Ricoeur. O ambiente feminino era mais acolhedor, e a percepção de saúde-doença assumiu um caráter mais restrito ao biológico para os homens, enquanto para as mulheres teve conceitos ampliados. As mulheres sentiam falta da independência para buscar atendimento médico, pois frequentemente iam à Unidade Básica de Saúde (UBS) antes de serem presas, diferentemente dos homens. Ambiente, controle, relações e percepção do processo saúde-doença tiveram diferenças entre os gêneros.UNESP2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100202Interface - Comunicação, Saúde, Educação v.25 2021reponame:Interface (Botucatu. Online)instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP10.1590/interface.200199info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Ridiney SantosSchaefer,RafaelaHamilko,Henrique Cesar CorreaSantos,Deivisson Vianna Dantas dosStefanello,Sabrinapor2020-12-01T00:00:00Zoai:scielo:S1414-32832021000100202Revistahttps://interface.org.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista.interface@gmail.com||intface@fmb.unesp.br1807-57621414-3283opendoar:2020-12-01T00:00Interface (Botucatu. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
title A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
spellingShingle A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
Oliveira,Ridiney Santos
Gênero
Percepção saúde-doença
População privada de liberdade
Presos
title_short A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
title_full A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
title_fullStr A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
title_full_unstemmed A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
title_sort A questão de gênero na percepção do processo saúde-doença de pessoas privadas de liberdade em delegacias
author Oliveira,Ridiney Santos
author_facet Oliveira,Ridiney Santos
Schaefer,Rafaela
Hamilko,Henrique Cesar Correa
Santos,Deivisson Vianna Dantas dos
Stefanello,Sabrina
author_role author
author2 Schaefer,Rafaela
Hamilko,Henrique Cesar Correa
Santos,Deivisson Vianna Dantas dos
Stefanello,Sabrina
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,Ridiney Santos
Schaefer,Rafaela
Hamilko,Henrique Cesar Correa
Santos,Deivisson Vianna Dantas dos
Stefanello,Sabrina
dc.subject.por.fl_str_mv Gênero
Percepção saúde-doença
População privada de liberdade
Presos
topic Gênero
Percepção saúde-doença
População privada de liberdade
Presos
description O estudo envolveu reclusos provisórios de delegacias de polícia de Curitiba, estado do Paraná, Brasil, uma masculina e outra feminina, com a finalidade de explorar diferenças entre gêneros e auxiliar em estratégias para incluir essa questão na abordagem dessa população na Atenção Básica (AB). Foi um estudo qualitativo baseado em observação participante, com diário de campo e 26 entrevista abertas audiogravadas (13 masculinas e 13 femininas), transcritas e analisadas pela fenomenologia hermenêutica de Ricoeur. O ambiente feminino era mais acolhedor, e a percepção de saúde-doença assumiu um caráter mais restrito ao biológico para os homens, enquanto para as mulheres teve conceitos ampliados. As mulheres sentiam falta da independência para buscar atendimento médico, pois frequentemente iam à Unidade Básica de Saúde (UBS) antes de serem presas, diferentemente dos homens. Ambiente, controle, relações e percepção do processo saúde-doença tiveram diferenças entre os gêneros.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100202
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832021000100202
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/interface.200199
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv UNESP
publisher.none.fl_str_mv UNESP
dc.source.none.fl_str_mv Interface - Comunicação, Saúde, Educação v.25 2021
reponame:Interface (Botucatu. Online)
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Interface (Botucatu. Online)
collection Interface (Botucatu. Online)
repository.name.fl_str_mv Interface (Botucatu. Online) - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv ||revista.interface@gmail.com||intface@fmb.unesp.br
_version_ 1748958524596027392