É melhor prevenir do que remediar: a doença imaginária no jornalismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interface (Botucatu. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000200493 |
Resumo: | Utilizamos as teorias do imaginário para compreender como o jornalismo tende a redefinir o estatuto do que é ser ou sentir-se doente a partir da disseminação da cultura do risco. O dispositivo jornalístico promove a doença em potencial ou imaginária e intervém no cotidiano, constituindo-se uma “tecnologia do imaginário”. Sofremos por antecipação, receosos do futuro que pode ser portador de alguma patologia. Devemos nos prevenir, seja por meio do regramento de nossos hábitos ou por meio da descoberta de tendências genéticas que nos predisponham a desenvolver doenças. Prolongar a existência e viver com qualidade tornaram-se quase um dever moral. O corpus é composto por oito matérias da Folha de S. Paulo. O jornalismo emprega recursos considerados racionais, mas mobiliza os leitores pela emoção, produzindo um imaginário que tende a se disseminar na sociedade. |
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