O VOCALISMO POSTÔNICO NÃO FINAL EM TRÊS ESTILOS DA FALA CULTA FLUMINENSE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista UNIABEU (2010) |
Texto Completo: | https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RU/article/view/3413 |
Resumo: | O presente trabalho discute a conservação de vogais médias postônicas não finais /e/ (“hipót[e]se”) e /o/ (“monól[o]go”) na fala culta fluminense, em três estilos discursivos: fala espontânea, fala monitorada e elocução formal. O uso das médias entre os falantes cultos fluminenses é um aspecto de resistência diante do processo de alteamento que atinge fortemente este contexto fonológico no português, com a tendência de mudança para um quadro de três fonemas, /i a u/ (BISOL, 2003, 2010), que já está implementado na fala popular (DE PAULA, 2015) – apesar de a vogal anterior /e/ mostrar-se mais resistente que a posterior /o/ – desde a década de 1970 (CAMARA JR, 1970; DE PAULA, 2010) até os dias atuais. O objetivo do trabalho, que segue os preceitos da Sociolinguística (LABOV, 1972, 1994), é registrar os resquícios das variantes conservadoras nas últimas décadas, considerando-se que o processo de alteamento está em fase final de implementação. Os resultados demonstram, pela comparação entre os diferentes estilos discursivos, que a escolaridade e o monitoramento do discurso estão vinculados à permanência das médias /e/ e /o/ na atualidade. |
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O VOCALISMO POSTÔNICO NÃO FINAL EM TRÊS ESTILOS DA FALA CULTA FLUMINENSECiências Humanas e Letras; Língua Portuguesasociolinguística; fala culta; vocalismo postônicoO presente trabalho discute a conservação de vogais médias postônicas não finais /e/ (“hipót[e]se”) e /o/ (“monól[o]go”) na fala culta fluminense, em três estilos discursivos: fala espontânea, fala monitorada e elocução formal. O uso das médias entre os falantes cultos fluminenses é um aspecto de resistência diante do processo de alteamento que atinge fortemente este contexto fonológico no português, com a tendência de mudança para um quadro de três fonemas, /i a u/ (BISOL, 2003, 2010), que já está implementado na fala popular (DE PAULA, 2015) – apesar de a vogal anterior /e/ mostrar-se mais resistente que a posterior /o/ – desde a década de 1970 (CAMARA JR, 1970; DE PAULA, 2010) até os dias atuais. O objetivo do trabalho, que segue os preceitos da Sociolinguística (LABOV, 1972, 1994), é registrar os resquícios das variantes conservadoras nas últimas décadas, considerando-se que o processo de alteamento está em fase final de implementação. Os resultados demonstram, pela comparação entre os diferentes estilos discursivos, que a escolaridade e o monitoramento do discurso estão vinculados à permanência das médias /e/ e /o/ na atualidade.Revista UniabeuCAPESCNPqde Paula, Alessandra2018-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RU/article/view/3413Revista Uniabeu; v. 11, n. 29 (2018): Revista UNIABEU; 129-1432179-5037reponame:Revista UNIABEU (2010)instname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)instacron:UNIABEUporhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RU/article/view/3413/pdfDireitos autorais 2018 Revista Uniabeuinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-02-22T20:00:39Zoai:ojs2.abeu.local:article/3413Revistahttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RUPUBhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RU/oaiweb@uniabeu.edu.br||shirley.carreira@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com || alan.jeferson@uniabeu.edu.br2179-50372179-5037opendoar:2019-02-22T20:00:39Revista UNIABEU (2010) - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)false |
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