LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | E-scrita |
Texto Completo: | https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2776 |
Resumo: | A literatura ocidental dialoga com a vida social, desde seu nascimento, na Grécia antiga. A verossimilhança funciona como uma charneira que se abre, ora para a realidade, ora para a imaginação. Em sua obra Literatura e Sociedade, Antônio Cândido aproxima os dois polos que, efetivamente, constituem o discurso ficcional. No presente artigo, parte-se da reflexão acerca das manifestações sociais ocorridas em várias partes do mundo, como a que culminou na chamada Primavera Árabe, para refletir sobre o diálogo da literatura com a vida social. No Brasil, as manifestações tiveram o apoio ou fomento de redes midiáticas, tendo como marca a participação massiva da classe média. Utilizando, principalmente os estudos do espanhol Manuel Castells e da Antropóloga Érica Peçanha do Nascimento, o trabalho põe em destaque a maneira como os “indignados” agiram em relação às suas reivindicações e como escritores que se autodenominaram marginais de periferia conseguiram enfrentar o status quo a partir de uma conscientização identitária e de uma peculiar organização literária e cultural. Entram na discussão a relação entre os conceitos de território e lugar, tendo os estudos do geógrafo Yi-fu Tuan recebido maior destaque. |
id |
UNIABEU-2_3ac9f44edff5f7a43dfde927dfe32b98 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.abeu.local:article/2776 |
network_acronym_str |
UNIABEU-2 |
network_name_str |
E-scrita |
repository_id_str |
|
spelling |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS?Literaturaliteratura, lugar, periferiaLiteratura e Globalização, novos territórios e legitimidadesA literatura ocidental dialoga com a vida social, desde seu nascimento, na Grécia antiga. A verossimilhança funciona como uma charneira que se abre, ora para a realidade, ora para a imaginação. Em sua obra Literatura e Sociedade, Antônio Cândido aproxima os dois polos que, efetivamente, constituem o discurso ficcional. No presente artigo, parte-se da reflexão acerca das manifestações sociais ocorridas em várias partes do mundo, como a que culminou na chamada Primavera Árabe, para refletir sobre o diálogo da literatura com a vida social. No Brasil, as manifestações tiveram o apoio ou fomento de redes midiáticas, tendo como marca a participação massiva da classe média. Utilizando, principalmente os estudos do espanhol Manuel Castells e da Antropóloga Érica Peçanha do Nascimento, o trabalho põe em destaque a maneira como os “indignados” agiram em relação às suas reivindicações e como escritores que se autodenominaram marginais de periferia conseguiram enfrentar o status quo a partir de uma conscientização identitária e de uma peculiar organização literária e cultural. Entram na discussão a relação entre os conceitos de território e lugar, tendo os estudos do geógrafo Yi-fu Tuan recebido maior destaque.UNIABEUFUNADESP/UNIGRANRIOFrazão, Idemburgo Pereira2017-05-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionCrítica social a partir do campo literárioapplication/pdfhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2776Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 8, n. 1 (2017): Dossiê: Literatura e Globalização; 91-1062177-6288reponame:E-scritainstname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)instacron:UNIABEUporhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2776/pdfDireitos autorais 2017 Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEUinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-07-13T22:13:53Zoai:ojs2.abeu.local:article/2776Revistahttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/indexPRIhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/oaiweb@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br2177-62882177-6288opendoar:2021-07-13T22:13:53E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS? |
title |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS? |
spellingShingle |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS? Frazão, Idemburgo Pereira Literatura literatura, lugar, periferia Literatura e Globalização, novos territórios e legitimidades |
title_short |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS? |
title_full |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS? |
title_fullStr |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS? |
title_full_unstemmed |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS? |
title_sort |
LITERATURA E INDIGNAÇÃO: LEGITIMIDADES MARGINAIS? |
author |
Frazão, Idemburgo Pereira |
author_facet |
Frazão, Idemburgo Pereira |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
FUNADESP/UNIGRANRIO |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Frazão, Idemburgo Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Literatura literatura, lugar, periferia Literatura e Globalização, novos territórios e legitimidades |
topic |
Literatura literatura, lugar, periferia Literatura e Globalização, novos territórios e legitimidades |
description |
A literatura ocidental dialoga com a vida social, desde seu nascimento, na Grécia antiga. A verossimilhança funciona como uma charneira que se abre, ora para a realidade, ora para a imaginação. Em sua obra Literatura e Sociedade, Antônio Cândido aproxima os dois polos que, efetivamente, constituem o discurso ficcional. No presente artigo, parte-se da reflexão acerca das manifestações sociais ocorridas em várias partes do mundo, como a que culminou na chamada Primavera Árabe, para refletir sobre o diálogo da literatura com a vida social. No Brasil, as manifestações tiveram o apoio ou fomento de redes midiáticas, tendo como marca a participação massiva da classe média. Utilizando, principalmente os estudos do espanhol Manuel Castells e da Antropóloga Érica Peçanha do Nascimento, o trabalho põe em destaque a maneira como os “indignados” agiram em relação às suas reivindicações e como escritores que se autodenominaram marginais de periferia conseguiram enfrentar o status quo a partir de uma conscientização identitária e de uma peculiar organização literária e cultural. Entram na discussão a relação entre os conceitos de território e lugar, tendo os estudos do geógrafo Yi-fu Tuan recebido maior destaque. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-05-03 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Crítica social a partir do campo literário |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2776 |
url |
https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2776 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2776/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2017 Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2017 Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UNIABEU |
publisher.none.fl_str_mv |
UNIABEU |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 8, n. 1 (2017): Dossiê: Literatura e Globalização; 91-106 2177-6288 reponame:E-scrita instname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU) instacron:UNIABEU |
instname_str |
Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU) |
instacron_str |
UNIABEU |
institution |
UNIABEU |
reponame_str |
E-scrita |
collection |
E-scrita |
repository.name.fl_str_mv |
E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU) |
repository.mail.fl_str_mv |
web@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br |
_version_ |
1788170841165398016 |