AS RELAÇÕES DE PODER EM CHÃO BRUTO E SÃO BERNARDO: UMA LEITURA COMPARATIVA
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | E-scrita |
Texto Completo: | https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2717 |
Resumo: | Este trabalho objetiva analisar como se processa a elaboração em Chão Bruto e São Bernardo, embasando-se na teoria comparatista, em conceitos como: repertório, sobrevivência da forma, imperialismo, múltiplas fronteiras, identidade plural, comunitarismo cultural, propostos por Abdala Junior (2012), e nas discussões de Mata (2013) acerca da “literatura mundo”. As obras são consideradas regionais, neorrealistas e literaturas de cunho social, porém almejam o geral a partir de um lócus enunciativo, por onde os sujeitos da enunciação acessam o mundo, é a partir da experiência histórica que se configura a dialética entre local e geral, visando não mais reafirmar a construção de uma identidade, mas reconhecer uma “cor local” que não se limita em um espaço, realçando a vulnerabilidade das fronteiras e a multiplicidade dos sertões. Nestas narrativas, o diálogo entre ficção e realidade e a presença de um herói coletivo problemático confirmam o conflito social como base da estruturação romanesca. |
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AS RELAÇÕES DE PODER EM CHÃO BRUTO E SÃO BERNARDO: UMA LEITURA COMPARATIVAEstudos Literários - Literatura ComparadaComparatismo. Graciliano Ramos. Hernâni Donato. Literatura Social.Este trabalho objetiva analisar como se processa a elaboração em Chão Bruto e São Bernardo, embasando-se na teoria comparatista, em conceitos como: repertório, sobrevivência da forma, imperialismo, múltiplas fronteiras, identidade plural, comunitarismo cultural, propostos por Abdala Junior (2012), e nas discussões de Mata (2013) acerca da “literatura mundo”. As obras são consideradas regionais, neorrealistas e literaturas de cunho social, porém almejam o geral a partir de um lócus enunciativo, por onde os sujeitos da enunciação acessam o mundo, é a partir da experiência histórica que se configura a dialética entre local e geral, visando não mais reafirmar a construção de uma identidade, mas reconhecer uma “cor local” que não se limita em um espaço, realçando a vulnerabilidade das fronteiras e a multiplicidade dos sertões. Nestas narrativas, o diálogo entre ficção e realidade e a presença de um herói coletivo problemático confirmam o conflito social como base da estruturação romanesca.UNIABEUPinto, Jesuino ArvelinoMaquêa, Vera Lúcia da Rocha2017-09-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2717Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 8, n. 2 (2017): Número atemático: Estudos Linguísticos; 187-2002177-6288reponame:E-scritainstname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)instacron:UNIABEUporhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/2717/pdfDireitos autorais 2017 Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEUinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-09-15T16:57:26Zoai:ojs2.abeu.local:article/2717Revistahttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/indexPRIhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/oaiweb@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br2177-62882177-6288opendoar:2017-09-15T16:57:26E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)false |
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