FIAPOS DA NARRATIVA EM JOÃO GILBERTO NOLL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferrari, sandra Aparecida Fernandes Lopes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: E-scrita
Texto Completo: https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3782
Resumo: Os conceitos de “estrutura” em literatura manifestados em todo o século XX trazem à tona questões sobre a relação entre forma e conteúdo e asseguram a realização de grandes pesquisas. Dentre essas estão os debates sobre os termos pós-moderno e moderno, que tendem a produzir uma dualidade entre rejeição e aceitação do passado, neste caso, o modernismo, que estabelece uma relação tensiva, intensificando o deslocamento do próprio conceito de gênero na produção em prosa, conceito este, retomado a partir no século XX pelo modernismo. A abordagem que pretendemos adotar neste texto é ver o discurso em prosa como abstração da realidade intemporal, percebendo de que forma a voz do narrador pode ser instrumento de interferência, ruptura e transformação da estrutura da narrativa. O lugar que a narrativa ocupa remete à questões voltadas para uma reflexão sobre o ato de narrar como ato de passar uma informação aos moldes do que pensa Walter Benjamin em seu texto O Narrador, considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. Partindo desse pressuposto, chama-nos a atenção a obra Mínimos Múltiplos Comuns de João Gilberto Noll, que configura sua estrutura narrativa “mínima”, de forma híbrida, heterogênea e inacabada.
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