A encenação do si em Memórias de Adriano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | E-scrita |
Texto Completo: | https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/855 |
Resumo: | RESUMO: A ficcionalização do passado histórico tem intrigado muitas gerações de críticos desde que Lukács publicou seu estudo paradigmático sobre o romance histórico. Como é bem sabido, o processo de transformação do material histórico num microcosmo estético não se restringe somente a reescrever a História, empregando elementos típicos do discurso ficcional. Antes, a organização do material encontrado requer uma seleção que esteja em consonância com a estética a ser criada pelo autor para assegurar assim a autonomia da obra de arte. Yourcenar logrou fazer isso, distanciando-se de uma relação minuciosa de fatos históricos para concentrar-se na A encenação do si em Memórias de Adriano. Assim, foca seus relatos na turbulência das emoções, na onipresença do corpo e no medo da morte, atribuindo, por fim, ao amor o papel de delineador da História. Por conseguinte, a organização do material histórico já não segue a lógica da linearidade temporal, mas sim da experiência existencial única e paradigmática incorporada pelo imperador Adriano. |
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A encenação do si em Memórias de Adriano RESUMO: A ficcionalização do passado histórico tem intrigado muitas gerações de críticos desde que Lukács publicou seu estudo paradigmático sobre o romance histórico. Como é bem sabido, o processo de transformação do material histórico num microcosmo estético não se restringe somente a reescrever a História, empregando elementos típicos do discurso ficcional. Antes, a organização do material encontrado requer uma seleção que esteja em consonância com a estética a ser criada pelo autor para assegurar assim a autonomia da obra de arte. Yourcenar logrou fazer isso, distanciando-se de uma relação minuciosa de fatos históricos para concentrar-se na A encenação do si em Memórias de Adriano. Assim, foca seus relatos na turbulência das emoções, na onipresença do corpo e no medo da morte, atribuindo, por fim, ao amor o papel de delineador da História. Por conseguinte, a organização do material histórico já não segue a lógica da linearidade temporal, mas sim da experiência existencial única e paradigmática incorporada pelo imperador Adriano. UNIABEUMathias, Dionei2013-04-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/855Revista e-scrita: Revista do Curso de Letras da UNIABEU; v. 4, n. 1 (2013): A literatura contemporânea e a escrita de si; 68-822177-6288reponame:E-scritainstname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)instacron:UNIABEUporhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/855/pdf_343info:eu-repo/semantics/openAccess2017-01-27T17:24:35Zoai:ojs2.abeu.local:article/855Revistahttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/indexPRIhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/oaiweb@uniabeu.edu.br||shirleysgcarr@gmail.com|| shirley.carreira@uniabeu.edu.br2177-62882177-6288opendoar:2017-01-27T17:24:35E-scrita - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)false |
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