TEATRO E POLÍTICA NO RECIFE: ENTRELAÇAMENTOS DOS ANOS 1930
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Recôncavo |
Texto Completo: | https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/reconcavo/article/view/3836 |
Resumo: | Em meio às tantas alterações do campo político e cultural brasileiro no início dos anos 1930, o Grupo Gente Nossa, com trajetória desenvolvida de 1931 a 1942 no Recife, destaca-se por ter sido viabilizado profissionalmente graças ao Golpe de Estado empreendido por Getúlio Vargas. Mas, ainda que tenha contado com certo apoio de manutenção, a equipe nunca usufruiu de incentivo financeiro, pelo menos até a morte do seu líder, Samuel Campelo, no ano de 1939, quando o mesmo foi substituído pelo teatrólogo Valdemar de Oliveira e a situação de parceria com o poder instituído mudou terminantemente. Partindo de registros na imprensa e os confrontando com publicações que se debruçaram sobre as ações e interesses políticos de período tão conturbado da nossa história, em que parte da cena teatral brasileira declarou admiração às ideias e projetos getulistas, mais à frente sofrendo pela ação repressora dos órgãos de segurança com vetos e cortes a textos e espetáculos e perseguições a artistas, a proposta desta pesquisa é lançar luz sobre os possíveis entrelaçamentos entre o teatro e a política no Recife da década de 1930, e entender como a sobrevivência de ambos, com seus impasses e contradições, foi possível naquele tempo. |
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TEATRO E POLÍTICA NO RECIFE: ENTRELAÇAMENTOS DOS ANOS 1930Em meio às tantas alterações do campo político e cultural brasileiro no início dos anos 1930, o Grupo Gente Nossa, com trajetória desenvolvida de 1931 a 1942 no Recife, destaca-se por ter sido viabilizado profissionalmente graças ao Golpe de Estado empreendido por Getúlio Vargas. Mas, ainda que tenha contado com certo apoio de manutenção, a equipe nunca usufruiu de incentivo financeiro, pelo menos até a morte do seu líder, Samuel Campelo, no ano de 1939, quando o mesmo foi substituído pelo teatrólogo Valdemar de Oliveira e a situação de parceria com o poder instituído mudou terminantemente. Partindo de registros na imprensa e os confrontando com publicações que se debruçaram sobre as ações e interesses políticos de período tão conturbado da nossa história, em que parte da cena teatral brasileira declarou admiração às ideias e projetos getulistas, mais à frente sofrendo pela ação repressora dos órgãos de segurança com vetos e cortes a textos e espetáculos e perseguições a artistas, a proposta desta pesquisa é lançar luz sobre os possíveis entrelaçamentos entre o teatro e a política no Recife da década de 1930, e entender como a sobrevivência de ambos, com seus impasses e contradições, foi possível naquele tempo.UNIABEUFerraz, Leidson2020-02-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/reconcavo/article/view/3836Recôncavo: Revista de História da UNIABEU; v. 10, n. 16 (2019): Dossiê: História e Teatro: Relações e Significados; 93-112reponame:Recôncavoinstname:Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)instacron:UNIABEUporhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/reconcavo/article/view/3836/pdfDireitos autorais 2020 Recôncavo: Revista de História da UNIABEUinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-02-29T14:39:43Zoai:ojs2.abeu.local:article/3836Revistahttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/reconcavoPUBhttps://revista.uniabeu.edu.br/index.php/reconcavo/oai||shirleysgcarr@gmail.com2238-21272238-2127opendoar:2020-02-29T14:39:43Recôncavo - Uniabeu Centro Universitário (UNIABEU)false |
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