Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira Multidisciplinar |
Texto Completo: | http://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/731 |
Resumo: | A Candidíase é uma das micoses oportunistas mais comuns da atualidade, devido a sua alta frequência em acometer pessoas imunologicamente comprometidas. Candida albicans é a principal espécie envolvida nas infecções, causando cerca de 60% das manifestações clínicas, que podem variar desde uma infecção localizada de mucosas, até uma doença disseminada, potencialmente fatal. O uso excessivo de fármacos convencionais para o tratamento dessa doença, propicia o surgimento de leveduras resistentes sendo assim, há necessidade de descobrir tratamentos alternativos que sejam eficazes contra o fungo e minimizem os efeitos colaterais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica “in vitro” do alho, sobre amostra de Candida albicans (ATCC 90028), através de técnica de difusão em ágar e através de análises morfológicas. Foram testadas para isso a ação do alho cortado em lascas, um extrato concentrado de alho e o extrato embebido em papel filtro. Pela técnica de difusão em ágar, todas as variáveis testadas tiveram efeito inibitório sobre a C. albicans, quando comparados com o controle utilizando apenas salina. Com relação aos estudos morfológicos, quando acrescentado o extrato de alho no meio ágar fubá, não houve formação de clamidósporos terminais pela levedura, e quando o extrato foi incubado com soro para induzir a formação de tubos germinativos, também teve efeito inibitório, além de ter ação fungicida quando semeado em ágar Sabouraud, após essa incubação. Sendo assim, o alho (Allium sattivum) teve um efeito antifúngico em todos os testes realizados, inibindo o crescimento e filamentação de Candida albicans. |
id |
UNIARA_08a1116612cca87ce079507aadbd145d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistarebram.com:article/731 |
network_acronym_str |
UNIARA |
network_name_str |
Revista Brasileira Multidisciplinar |
repository_id_str |
|
spelling |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicansCandida albicansantifúngicoalhoA Candidíase é uma das micoses oportunistas mais comuns da atualidade, devido a sua alta frequência em acometer pessoas imunologicamente comprometidas. Candida albicans é a principal espécie envolvida nas infecções, causando cerca de 60% das manifestações clínicas, que podem variar desde uma infecção localizada de mucosas, até uma doença disseminada, potencialmente fatal. O uso excessivo de fármacos convencionais para o tratamento dessa doença, propicia o surgimento de leveduras resistentes sendo assim, há necessidade de descobrir tratamentos alternativos que sejam eficazes contra o fungo e minimizem os efeitos colaterais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica “in vitro” do alho, sobre amostra de Candida albicans (ATCC 90028), através de técnica de difusão em ágar e através de análises morfológicas. Foram testadas para isso a ação do alho cortado em lascas, um extrato concentrado de alho e o extrato embebido em papel filtro. Pela técnica de difusão em ágar, todas as variáveis testadas tiveram efeito inibitório sobre a C. albicans, quando comparados com o controle utilizando apenas salina. Com relação aos estudos morfológicos, quando acrescentado o extrato de alho no meio ágar fubá, não houve formação de clamidósporos terminais pela levedura, e quando o extrato foi incubado com soro para induzir a formação de tubos germinativos, também teve efeito inibitório, além de ter ação fungicida quando semeado em ágar Sabouraud, após essa incubação. Sendo assim, o alho (Allium sattivum) teve um efeito antifúngico em todos os testes realizados, inibindo o crescimento e filamentação de Candida albicans.Revista Brasileira Multidisciplinar - ReBraM2021-01-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/73110.25061/2527-2675/ReBraM/2021.v24i1.731Revista Brasileira Multidisciplinar - ReBraM; v. 24 n. 1 (2021): Janeiro-Abril; 112-1262527-26751415-3580reponame:Revista Brasileira Multidisciplinarinstname:Universidade de Araraquara (UNIARA)instacron:UNIARAporhttp://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/731/663Copyright (c) 2021 Revista Brasileira Multidisciplinarhttps://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMonteiro da Silva, Juliana LealCaetano, Gabriela MariaGarcia, Giovana AparecidaGonçalves, Tauana Brizolari2021-06-29T20:04:08Zoai:ojs.revistarebram.com:article/731Revistahttp://revistarebram.com/index.php/revistauniaraPRIhttps://revistarebram.com/index.php/revistauniara/oairevistauniara@uniara.com||2527-26752527-2675opendoar:2021-06-29T20:04:08Revista Brasileira Multidisciplinar - Universidade de Araraquara (UNIARA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans |
title |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans |
spellingShingle |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans Monteiro da Silva, Juliana Leal Candida albicans antifúngico alho |
title_short |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans |
title_full |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans |
title_fullStr |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans |
title_full_unstemmed |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans |
title_sort |
Atividade antifúngica do alho (allium sativum) sobre candida albicans |
author |
Monteiro da Silva, Juliana Leal |
author_facet |
Monteiro da Silva, Juliana Leal Caetano, Gabriela Maria Garcia, Giovana Aparecida Gonçalves, Tauana Brizolari |
author_role |
author |
author2 |
Caetano, Gabriela Maria Garcia, Giovana Aparecida Gonçalves, Tauana Brizolari |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Monteiro da Silva, Juliana Leal Caetano, Gabriela Maria Garcia, Giovana Aparecida Gonçalves, Tauana Brizolari |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Candida albicans antifúngico alho |
topic |
Candida albicans antifúngico alho |
description |
A Candidíase é uma das micoses oportunistas mais comuns da atualidade, devido a sua alta frequência em acometer pessoas imunologicamente comprometidas. Candida albicans é a principal espécie envolvida nas infecções, causando cerca de 60% das manifestações clínicas, que podem variar desde uma infecção localizada de mucosas, até uma doença disseminada, potencialmente fatal. O uso excessivo de fármacos convencionais para o tratamento dessa doença, propicia o surgimento de leveduras resistentes sendo assim, há necessidade de descobrir tratamentos alternativos que sejam eficazes contra o fungo e minimizem os efeitos colaterais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica “in vitro” do alho, sobre amostra de Candida albicans (ATCC 90028), através de técnica de difusão em ágar e através de análises morfológicas. Foram testadas para isso a ação do alho cortado em lascas, um extrato concentrado de alho e o extrato embebido em papel filtro. Pela técnica de difusão em ágar, todas as variáveis testadas tiveram efeito inibitório sobre a C. albicans, quando comparados com o controle utilizando apenas salina. Com relação aos estudos morfológicos, quando acrescentado o extrato de alho no meio ágar fubá, não houve formação de clamidósporos terminais pela levedura, e quando o extrato foi incubado com soro para induzir a formação de tubos germinativos, também teve efeito inibitório, além de ter ação fungicida quando semeado em ágar Sabouraud, após essa incubação. Sendo assim, o alho (Allium sattivum) teve um efeito antifúngico em todos os testes realizados, inibindo o crescimento e filamentação de Candida albicans. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-01-10 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/731 10.25061/2527-2675/ReBraM/2021.v24i1.731 |
url |
http://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/731 |
identifier_str_mv |
10.25061/2527-2675/ReBraM/2021.v24i1.731 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/731/663 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Revista Brasileira Multidisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Revista Brasileira Multidisciplinar https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira Multidisciplinar - ReBraM |
publisher.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira Multidisciplinar - ReBraM |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira Multidisciplinar - ReBraM; v. 24 n. 1 (2021): Janeiro-Abril; 112-126 2527-2675 1415-3580 reponame:Revista Brasileira Multidisciplinar instname:Universidade de Araraquara (UNIARA) instacron:UNIARA |
instname_str |
Universidade de Araraquara (UNIARA) |
instacron_str |
UNIARA |
institution |
UNIARA |
reponame_str |
Revista Brasileira Multidisciplinar |
collection |
Revista Brasileira Multidisciplinar |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira Multidisciplinar - Universidade de Araraquara (UNIARA) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistauniara@uniara.com|| |
_version_ |
1797174606748975104 |