Uso de plantas medicinais por pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Luiza
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Westin, Ursula Marcondes, Rodrigues, Edvânio Ramos, Garbuio, Danielle Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira Multidisciplinar
Texto Completo: http://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/875
Resumo: A utilização de plantas acontece há milhares de anos em todo o mundo. A insuficiência renal é a falha ou incapacidade dos rins em eliminar substâncias, sendo o principal tratamento baseado na hemodiálise. As plantas medicinais apesar de seu baixo custo e reduzidos efeitos adversos, muitas vezes são utilizadas sem o conhecimento de um profissional, causando riscos aos usuários. Este estudo teve como objetivo identificar e caracterizar o uso de plantas medicinais entre os pacientes com insuficiência renal crônica atendidos em um Centro Regional de Hemodiálise de uma cidade no interior de Minas Gerais. Os resultados demonstraram que 53,1% dos entrevistados utilizam plantas para tratamento de sinais e sintomas, sendo que 50,6% possuem uma baixa escolaridade tendo o ensino fundamental incompleto; notou-se que 67,4% cultivam a planta de consumo no próprio quintal, 81,4% desses entrevistados disseram que as plantas medicinais tem seu efeito positivo e elevado e 65,1% acreditam ser mais eficazes que remédios de farmácia. Como as plantas mais citadas destacaram-se hortelã, erva-cidreira, limão, alho, camomila e gengibre. O uso de plantas medicinais se associa a ambos os sexos, sendo que 50,6% são do sexo masculino. Os resultados mostraram que as plantas medicinais são utilizadas como alternativa terapêutica, entretanto, é necessário que os serviços de atenção ao paciente submetido à hemodiálise garantam profissionais qualificados e capazes de fornecer orientações sobre sua utilização de plantas, assim será possível embasar o desenvolvimento de ações que possam evitar riscos a saúde do paciente, ou interferência no tratamento, estimulando o uso seguro.
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