ANÁLISE DE EXCIPIENTES UTILIZADOS EM CÁPSULAS PREPARADAS EM FARMÁCIAS MAGISTRAIS
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira Multidisciplinar |
Texto Completo: | http://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/365 |
Resumo: | Atualmente os excipientes farmacotécnicos estão sendo vistos não só como componentes da forma farmacêutica, mas também como substâncias capazes de influenciar na biodisponibilidade e, consequentemente, no efeito terapêutico dos fármacos, considerando que a utilização adequada destes é um ponto crucial para o sucesso de uma formulação. Baseado neste fato, o objetivo do estudo foi avaliar o uso de excipientes em cápsulas de fármacos previamente elencados e, com isso, verificar a qualidade destas formulações, bem como a perícia dos profissionais responsáveis por estas manipulações. A coleta de dados se deu por meio de um formulário a ser preenchido pelo farmacêutico de cada estabelecimento pesquisado, selecionando os excipientes utilizados pela farmácia para o preparo de cada fármaco. Para avaliação e consolidação dos resultados foram definidas pontuações para cada formulação, considerando se o uso dos excipientes estava adequado, aceitável ou inadequado. Os dados foram expostos percentualmente em gráficos. A média geral de acerto das farmácias voluntárias foi de 40,1%. Dentre os medicamentos, a Bupropiona aparece em destaque por apresentar 100% de erro na utilização de excipientes. A Ranitidina apresentou menor índice de erro 31,3%. O excipiente mais utilizado com 72,2% foi o amido. Concluiu-se que se faz necessário um melhor preparo das farmácias magistrais bem como de seus profissionais, pois apresentaram de forma geral, e também, na avaliação individual de cada fármaco, um baixo índice de acerto na escolha dos excipientes, comprometendo a qualidade, eficácia e segurança do medicamento. |
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