Bifosfonatos e Denosumabes: mecanismos de ação e algumas implicações para a implantodontia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaves, Rômulo Augusto da Costa
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Órfão, Antônio Marcos Arildo, Júnior, Walter Betoni, Queiroz, Thallita Pereira, Faloni, Ana Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira Multidisciplinar
DOI: 10.25061/2527-2675/ReBraM/2018.v21i2.483
Texto Completo: http://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/483
Resumo: Antirreabsortivos são potentes inibidores da reabsorção óssea empregados no tratamento da osteoporose e das alterações do metabolismo ósseo associadas ou não a neoplasias. Devido à sua eficácia, antirreabsortivos como bifosfonatos (BPs) e denosumabes (DMABs) são amplamente utilizados. Porém, esses medicamentos têm sido associados à ocorrência de osteonecrose dos maxilares (ONJ), denominada “medication-related osteonecrosis of jaw (MRONJ)”. Parece haver uma relação entre a MRONJ e cirurgias odontológicas em pacientes tratados com BPs e DMABs. Porém, a relação entre a ocorrência de MRONJ e a instalação de implantes dentários não é muito discutida. O objetivo deste artigo foi realizar uma revisão de literatura a respeito do uso de antirreabsortivos, descrevendo seus mecanismos de ação, bem como sua inter-relação no tratamento com implantes. Foram também discutas estratégias prévias à realização de implantes em pacientes que fazem ou fizeram uso recente dos mesmos. Com isso, foi possível concluir que BPs e DMABs inibem a reabsorção óssea por mecanismos distintos. Os BPs se ligam ao tecido ósseo e quando incorporados por osteoclastos induzem sua apoptose. Já os DMABs, atuam inibindo a formação osteoclastica. Com relação entre o uso de BPs ou DMABs, a instalação de implantes e a MRONJ, a literatura é controversa. Cabe ao cirurgião-dentista e ao o médico, avaliarem os riscos e benefícios da suspensão do tratamento, para cada indivíduo candidato à implantodontia. Na tomada de decisão da suspensão ou não da medicação deve-se considerar variáveis associadas ao medicamento e ao paciente,  prezando sempre pela prevenção da ONJ. 
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