Violência Escolar e Horta Comunitária: A Educação Ambiental Enquanto Agente de Socialização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira Multidisciplinar |
DOI: | 10.25061/2527-2675/ReBraM/2004.v8i2.311 |
Texto Completo: | http://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/311 |
Resumo: | A escola constitui-se em um espaço de intenso convívio social, pois sua própria condição socializadora envolve os indivíduos que nela participam em uma situação que inviabiliza o isolamento, muito embora, freqüentemente, faça dela o palco de comportamentos conflitantes, levando às relações violentas. Se a socialização é constituída ao indivíduo pelo convívio familiar e pela sociedade, podemos nos questionar se o indivíduo pertencente a uma família ou grupo que não lhe oferecem meios de discernir o que é correto à sociedade, encontrará, em sua experiência de vida, questões e situações conflitantes e violentas? Esta pesquisa partiu de uma experiência ocorrida entre alunos do ensino médio de uma escola estadual, do bairro Vila Xavier, na cidade de Araraquara – SP e seus professores. Foi aplicado um questionário para entender os problemas relacionados ao comportamento destes alunos, que são conflitantes com normas e padrões sociais. Pudemos perceber que ocorriam mudanças de seus comportamentos quando entravam em cena fatos ou situações envolvendo alimentação: a valorização do espaço do refeitório e o respeito às merendeiras deram-nos elementos para criar uma horta comunitária que criaria motivações com influências possíveis no espaço familiar e social. Com a criação da horta comunitária, além de completar a alimentação familiar dos alunos em suas casas, implicou na socialização desses alunos, na possibilidade de um novo ofício e na geração de valor à cidadania. |
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