TRABALHO E POLÍTICA. A ORGANIZAÇÃO DO SUJEITO COLETIVO. REFERÊNCIAS CULTURAIS DO MOMENTO.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baylos, Antonio
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Direitos Fundamentais e Democracia
Texto Completo: https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/2689
Resumo: Por ocasião da visita de Angela Davis à Espanha, houve um interesse lógico em reconhecer no pensamento e na ação da teoria crítica uma série de indícios sobre a subjetividade política capaz de pensar uma alternativa mundial ao sistema capitalista e sua capacidade de governo global, uma reflexão que teria alguma aplicação imediata no debate cultural e nas ideias que ocorrem entre nós. Em entrevista concedida a El Salto por María Colera Intxausti, o cerne da questão estava no que Nancy Fraser chamou de dissociação da chamada 'política de identidade' da política de classe", o que gerou uma luta por reconhecimento, em vez de redistribuição, com um deslocamento do sujeito coletivo para um individualizado, ao que a entrevistada respondeu que o que considerava "mais problemático" sobre as políticas de identidade era "a forma como muitas vezes as identidades são naturalizadas e não são consideradas como um produto da luta política, de modo que não se situam em relação às lutas de classes e antirracistas”, enquanto baseadas em experiências históricas relevantes das lutas raciais do final dos anos 1960 e início dos anos 1970.
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