As cotas fazem diferença? Ações positivas no parlamento Belga
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Opinião Pública (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8641121 |
Resumo: | A Bélgica tem a peculiaridade de ser o único Estado-membro da UE a ter introduzido cotas em sua legislação. O tipo de cota que foi implementada prioriza o número, sem dar atenção a como candidatos masculinos e femininos estão posicionados nas listas dos partidos. Neste artigo, a autora examina a evolução do número de mulheres no Parlamento belga ao longo do tempo. Fazem-se comparações dentro dos partidos e entre eles, antes e depois da lei sobre cotas. A análise mostra que, em larga medida, o efeito das cotas depende da vontade dos partidos de obter mais representantes do sexo feminino. Assim, se o principal objetivo de uma legislação sobre cotas é impor uma estrutura de gênero equilibrada na assembléia de representantes, a legislação precisa considerar as posições dos homens e das mulheres nas listas. Abstract Belgium has the particularity of being the only EU Member State to have introduced quotas to its legislation. The type of quota which has been implemented is prioritizing the number, without paying attention to how male and female candidates are positioned on the parties' lists. In the article the author examines the evolution of the number of women in Belgian Parliament across time. Comparisons are made within and between parties, before and after the law about quotas. The analysis shows that the effect of quotas to a large degree is dependent on the will of parties to obtain more female representatives. Thus, if the major aim of a legislation on quotas is to impose a balanced gender structure in the representatives’ assembly, the legislation ought to consider men’s and women’s positions on the lists. Key words: candidates, quotas, party lists, Belgium Parliament, representation |
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As cotas fazem diferença? Ações positivas no parlamento BelgaCandidatos. Cotas. Listas partidárias. Parlamento belga. RepresentaçãoOpinião públicaA Bélgica tem a peculiaridade de ser o único Estado-membro da UE a ter introduzido cotas em sua legislação. O tipo de cota que foi implementada prioriza o número, sem dar atenção a como candidatos masculinos e femininos estão posicionados nas listas dos partidos. Neste artigo, a autora examina a evolução do número de mulheres no Parlamento belga ao longo do tempo. Fazem-se comparações dentro dos partidos e entre eles, antes e depois da lei sobre cotas. A análise mostra que, em larga medida, o efeito das cotas depende da vontade dos partidos de obter mais representantes do sexo feminino. Assim, se o principal objetivo de uma legislação sobre cotas é impor uma estrutura de gênero equilibrada na assembléia de representantes, a legislação precisa considerar as posições dos homens e das mulheres nas listas. Abstract Belgium has the particularity of being the only EU Member State to have introduced quotas to its legislation. The type of quota which has been implemented is prioritizing the number, without paying attention to how male and female candidates are positioned on the parties' lists. In the article the author examines the evolution of the number of women in Belgian Parliament across time. Comparisons are made within and between parties, before and after the law about quotas. The analysis shows that the effect of quotas to a large degree is dependent on the will of parties to obtain more female representatives. Thus, if the major aim of a legislation on quotas is to impose a balanced gender structure in the representatives’ assembly, the legislation ought to consider men’s and women’s positions on the lists. Key words: candidates, quotas, party lists, Belgium Parliament, representationUniversidade Estadual de Campinas2015-10-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa qualitativaapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8641121Opinião Pública; Vol. 9 No. 1: 2003; 68-97Opinião Pública; Vol. 9 Núm. 1: 2003; 68-97Opinião Pública; v. 9 n. 1: 2003; 68-971807-0191reponame:Opinião Pública (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8641121/8632Mateo Diaz, Mercedesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-10T12:48:37Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8641121Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/opPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/oaicesop@unicamp.br||racael@unicamp.br || rop@unicamp.br1807-01910104-6276opendoar:2018-07-10T12:48:37Opinião Pública (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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