Região e indústria no Brasil: ainda a continuidade da “desconcentração concentrada”?
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Economia e Sociedade |
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Resumo: | Resumo O artigo apresenta uma análise da reestruturação produtiva na indústria e sua expressão territorial entre 1996-2015. Tendo como referência a questão regional brasileira, conclui pela continuidade do movimento de desconcentração das atividades industriais baseando-se em dados demográficos e de produtividade industrial numa perspectiva territorial multiescalar: macrorregiões, estados e microrregiões. Alerta, entretanto, sobre razões para se preocupar: a) a desconcentração ocorre em contexto de redução de relevância da atividade industrial; b) a desconcentração é mais evidente em ramos de atividade pouco intensivos em tecnologia e conhecimento, com baixa produtividade e mais atrelada a setores voltados para o processamento de recursos naturais e intensivos em mão de obra; e c) a atividade industrial ainda se mantém especialmente firme nas chamadas aglomerações industriais relevantes do Sudeste e Sul do país. |
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Região e indústria no Brasil: ainda a continuidade da “desconcentração concentrada”?Desenvolvimento regionalDesigualdades regionais no BrasilIndústria e territórioAglomerações industriais relevantesResumo O artigo apresenta uma análise da reestruturação produtiva na indústria e sua expressão territorial entre 1996-2015. Tendo como referência a questão regional brasileira, conclui pela continuidade do movimento de desconcentração das atividades industriais baseando-se em dados demográficos e de produtividade industrial numa perspectiva territorial multiescalar: macrorregiões, estados e microrregiões. Alerta, entretanto, sobre razões para se preocupar: a) a desconcentração ocorre em contexto de redução de relevância da atividade industrial; b) a desconcentração é mais evidente em ramos de atividade pouco intensivos em tecnologia e conhecimento, com baixa produtividade e mais atrelada a setores voltados para o processamento de recursos naturais e intensivos em mão de obra; e c) a atividade industrial ainda se mantém especialmente firme nas chamadas aglomerações industriais relevantes do Sudeste e Sul do país.Instituto de Economia da Universidade Estadual de CampinasPublicações2020-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182020000200581Economia e Sociedade v.29 n.2 2020reponame:Economia e Sociedadeinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMP10.1590/1982-3533.2020v29n2art09info:eu-repo/semantics/openAccessMonteiro Neto,AristidesSilva,Raphael de OliveiraSeverian,Danilopor2020-09-16T00:00:00Zoai:scielo:S0104-06182020000200581Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecosPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/oaicbaltar@unicamp.br||ppec@unicamp.br||prates@unicamp.br1982-35330104-0618opendoar:2022-11-08T14:23:44.484913Economia e Sociedade - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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