Incerteza, tomada de decisão, hábito e instituição: uma possível articulação entre keynesianos e neoinstitucionalistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Terra,Fábio Henrique Bittes
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Goudard,Gustavo Chagas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Economia e Sociedade
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182018000300713
Resumo: Resumo Por um lado, é possível, a partir de Keynes e dos pós-keynesianos, inferir que existem duas naturezas para a incerteza: a que diz respeito ao processo pelo qual o sujeito conhece (epistemológica) e a que se refere ao comportamento da realidade que se quer conhecer (ontológica), sendo que nos processos de tomada de decisão, ambas incertezas estão presentes. Por outro lado, para a abordagem neoinstitucionalista, o hábito como substrato das instituições possui repercussão tanto em nível do indivíduo quanto em âmbito do todo. Assim sendo, não seriam os hábitos e as instituições hábeis a reduzir a incerteza? O objetivo deste trabalho é responder a esta questão, articulando as teorias keynesiana e neoinstitucionalista no que toca ao modo pelo qual, nesta, os hábitos e as instituições podem contribuir para que se tenha, com base naquela, a diminuição das incertezas epistemológica e ontológica.
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