Uma crítica à interpretação inflacionista do desenvolvimentismo
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Economia e Sociedade |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182015000100057 |
Resumo: | Tornou-se comum associar o desenvolvimentismo com irresponsabilidade fiscal e complacência com o processo inflacionário. A difusão da tese do inflacionismo apresentada por Franco (1996, 2005) contribuiu para esta associação. O presente artigo investiga qual a contribuição da literatura econômica entre 1930 e 1964 na formação desta associação. O artigo pretende responder a duas questões: 1. Os expoentes intelectuais do desenvolvimentismo defendiam o uso de mecanismos inflacionários para o financiamento dos investimentos industriais e, portanto, eram inflacionistas no sentido atribuído por Franco (1996, 2005)? 2. Pode-se afirmar que a literatura do desenvolvimentismo defendia certa leniência no controle do processo inflacionário? Para responder estas questões, são analisadas as contribuições dos expoentes intelectuais do desenvolvimentismo no período, especialmente os trabalhos de Roberto Simonsen, Celso Furtado e Roberto Campos. O artigo conclui que não há elementos que sustentem o argumento inflacionista e coloca em discussão a tese da leniência no controle da inflação. |
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Uma crítica à interpretação inflacionista do desenvolvimentismoDesenvolvimentismoInflacionismoEconomia brasileiraHistória do pensamento econômico - BrasilTornou-se comum associar o desenvolvimentismo com irresponsabilidade fiscal e complacência com o processo inflacionário. A difusão da tese do inflacionismo apresentada por Franco (1996, 2005) contribuiu para esta associação. O presente artigo investiga qual a contribuição da literatura econômica entre 1930 e 1964 na formação desta associação. O artigo pretende responder a duas questões: 1. Os expoentes intelectuais do desenvolvimentismo defendiam o uso de mecanismos inflacionários para o financiamento dos investimentos industriais e, portanto, eram inflacionistas no sentido atribuído por Franco (1996, 2005)? 2. Pode-se afirmar que a literatura do desenvolvimentismo defendia certa leniência no controle do processo inflacionário? Para responder estas questões, são analisadas as contribuições dos expoentes intelectuais do desenvolvimentismo no período, especialmente os trabalhos de Roberto Simonsen, Celso Furtado e Roberto Campos. O artigo conclui que não há elementos que sustentem o argumento inflacionista e coloca em discussão a tese da leniência no controle da inflação.Instituto de Economia da Universidade Estadual de CampinasPublicações2015-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182015000100057Economia e Sociedade v.24 n.1 2015reponame:Economia e Sociedadeinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMP10.1590/1982-3533.2015v24n1art3info:eu-repo/semantics/openAccessCurado,MarceloCavalieri,Marcopor2015-06-30T00:00:00Zoai:scielo:S0104-06182015000100057Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecosPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/oaicbaltar@unicamp.br||ppec@unicamp.br||prates@unicamp.br1982-35330104-0618opendoar:2022-11-08T14:23:31.734103Economia e Sociedade - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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