Ignacio Rangel na China e a “Nova Economia do Projetamento”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jabbour,Elias
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Dantas,Alexis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Economia e Sociedade
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182021000200287
Resumo: Resumo O objetivo deste artigo é demonstrar que o processo de desenvolvimento chinês verificado nas últimas quatro décadas não é um fato que se explica em si mesmo. Trata-se de um processo cuja capacidade de interpretação teórica, partindo das abordagens ortodoxas e heterodoxas presentes, já pode ter chegado a um limite. Esse limite deve-se a dois fatos objetivos: 1) a transformação, acelerada desde a crise financeira de 2008, do “socialismo de mercado” em uma nova formação econômico-social (NFES). O surgimento desta NFES é fruto de sucessivas inovações institucionais que acomodaram a coabitação - nesta mesma formação - de uma miríade de modos de produção, tendo como dominante o encabeçado pelo setor público (socialista) e 2) o contínuo progresso técnico verificado nos Grandes Conglomerados Empresariais Estatais (GCEE) percebido desde a execução de políticas industriais mais proativas redundou no surgimento de novas e superiores formas de planificação econômica no país, que, por sua vez, faz reemergir a outrora existente, e elaborada por Ignacio Rangel, “Economia do Projetamento” agora sob a insígnia da “Nova Economia do Projetamento”. A nosso ver, perceber este movimento de mudança de modo de produção na China e os novos aportes teóricos derivados dele, é o maior desafio das ciências sociais na atualidade.
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