Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Economia e Sociedade |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182010000200007 |
Resumo: | O presente artigo aplica as abordagens institucionalista e neoschumpeteriana para compreender a dinâmica de desenvolvimento industrial e a consequente evolução do desequilíbrio econômico do Rio Grande do Sul. A hipótese é que se originaram dois path dependencies, um dinâmico e outro não, determinados, amplamente, por fatores tecnológicos e pelas matrizes institucionais das duas "metades". Elementos, de larga duração, presentes no percurso original, como direitos de propriedade, aprendizagem, estrutura social, ideologia, hábitos, políticas públicas e inovações, produziram estruturas industriais locais e particulares, capazes de explicar a trajetória de desenvolvimento industrial e o desequilíbrio regional contemporâneo deste estado. A análise evolucionária mostra dois períodos cruciais para o entendimento do desenvolvimento industrial gaúcho: o começo da Primeira República e o início da segunda metade do século XX. Nesses dois momentos, a economia gaúcha encontrava-se em crise, vindo logo em seguida a reestruturar-se. A região responsável pela mudança tecno-produtiva, nos dois períodos, foi a Metade Norte, consolidando-se como matriz industrial dinâmica do Estado do Rio Grande do Sul. |
id |
UNICAMP-11_b6ca3e2ae1d04f9ab14eabf2b257c745 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0104-06182010000200007 |
network_acronym_str |
UNICAMP-11 |
network_name_str |
Economia e Sociedade |
repository_id_str |
|
spelling |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionáriaDesenvolvimento industrialIndustrializaçãoDesenvolvimento econômicoRio Grande do SulDesequilíbrios regionaisO presente artigo aplica as abordagens institucionalista e neoschumpeteriana para compreender a dinâmica de desenvolvimento industrial e a consequente evolução do desequilíbrio econômico do Rio Grande do Sul. A hipótese é que se originaram dois path dependencies, um dinâmico e outro não, determinados, amplamente, por fatores tecnológicos e pelas matrizes institucionais das duas "metades". Elementos, de larga duração, presentes no percurso original, como direitos de propriedade, aprendizagem, estrutura social, ideologia, hábitos, políticas públicas e inovações, produziram estruturas industriais locais e particulares, capazes de explicar a trajetória de desenvolvimento industrial e o desequilíbrio regional contemporâneo deste estado. A análise evolucionária mostra dois períodos cruciais para o entendimento do desenvolvimento industrial gaúcho: o começo da Primeira República e o início da segunda metade do século XX. Nesses dois momentos, a economia gaúcha encontrava-se em crise, vindo logo em seguida a reestruturar-se. A região responsável pela mudança tecno-produtiva, nos dois períodos, foi a Metade Norte, consolidando-se como matriz industrial dinâmica do Estado do Rio Grande do Sul.Instituto de Economia da Universidade Estadual de CampinasPublicações2010-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182010000200007Economia e Sociedade v.19 n.2 2010reponame:Economia e Sociedadeinstname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMP10.1590/S0104-06182010000200007info:eu-repo/semantics/openAccessArend,MarceloCario,Silvio Antonio Ferrazpor2010-09-20T00:00:00Zoai:scielo:S0104-06182010000200007Revistahttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecosPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ecos/oaicbaltar@unicamp.br||ppec@unicamp.br||prates@unicamp.br1982-35330104-0618opendoar:2022-11-08T14:23:23.847539Economia e Sociedade - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária |
title |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária |
spellingShingle |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária Arend,Marcelo Desenvolvimento industrial Industrialização Desenvolvimento econômico Rio Grande do Sul Desequilíbrios regionais |
title_short |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária |
title_full |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária |
title_fullStr |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária |
title_full_unstemmed |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária |
title_sort |
Desenvolvimento e desequilíbrio industrial no Rio Grande do Sul: uma análise secular evolucionária |
author |
Arend,Marcelo |
author_facet |
Arend,Marcelo Cario,Silvio Antonio Ferraz |
author_role |
author |
author2 |
Cario,Silvio Antonio Ferraz |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Arend,Marcelo Cario,Silvio Antonio Ferraz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Desenvolvimento industrial Industrialização Desenvolvimento econômico Rio Grande do Sul Desequilíbrios regionais |
topic |
Desenvolvimento industrial Industrialização Desenvolvimento econômico Rio Grande do Sul Desequilíbrios regionais |
description |
O presente artigo aplica as abordagens institucionalista e neoschumpeteriana para compreender a dinâmica de desenvolvimento industrial e a consequente evolução do desequilíbrio econômico do Rio Grande do Sul. A hipótese é que se originaram dois path dependencies, um dinâmico e outro não, determinados, amplamente, por fatores tecnológicos e pelas matrizes institucionais das duas "metades". Elementos, de larga duração, presentes no percurso original, como direitos de propriedade, aprendizagem, estrutura social, ideologia, hábitos, políticas públicas e inovações, produziram estruturas industriais locais e particulares, capazes de explicar a trajetória de desenvolvimento industrial e o desequilíbrio regional contemporâneo deste estado. A análise evolucionária mostra dois períodos cruciais para o entendimento do desenvolvimento industrial gaúcho: o começo da Primeira República e o início da segunda metade do século XX. Nesses dois momentos, a economia gaúcha encontrava-se em crise, vindo logo em seguida a reestruturar-se. A região responsável pela mudança tecno-produtiva, nos dois períodos, foi a Metade Norte, consolidando-se como matriz industrial dinâmica do Estado do Rio Grande do Sul. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182010000200007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-06182010000200007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0104-06182010000200007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas Publicações |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas Publicações |
dc.source.none.fl_str_mv |
Economia e Sociedade v.19 n.2 2010 reponame:Economia e Sociedade instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
instname_str |
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
instacron_str |
UNICAMP |
institution |
UNICAMP |
reponame_str |
Economia e Sociedade |
collection |
Economia e Sociedade |
repository.name.fl_str_mv |
Economia e Sociedade - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
repository.mail.fl_str_mv |
cbaltar@unicamp.br||ppec@unicamp.br||prates@unicamp.br |
_version_ |
1800216544781795328 |