TRADUZINDO A IDENTIDADE DA FAVELA BRASILEIRA NA FRANÇA: JE SUIS FAVELA/EU SOU FAVELA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Curti-Contessoto,Beatriz
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Deângeli,Maria Angélica, Amorim,Lauro Maia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trabalhos em Lingüística Aplicada (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-18132019000100341
Resumo: RESUMO A obra Eu sou favela (2012) é uma coletânea de contos de escritores brasileiros que narram histórias ambientadas na favela. Sua tradução, Je suis favela (2011), foi realizada pela Éditions Anacaona, uma editora francesa cujo foco é a publicação de traduções de obras brasileiras desconhecidas do grande público, tanto francês quanto brasileiro, que retratem aspectos socioculturais do Brasil. No texto em português, notamos o uso de um vocabulário de registro coloquial que foi utilizado com o intuito de melhor expressar as identidades das personagens. Assim, interessamo-nos em verificar de que modo a tradução de um dos contos, intitulado "J'suis qu'un ouf", em português "A.B.C.", valeu-se das marcas de oralidade em língua francesa, e como isso contribuiu para a criação das identidades das personagens na obra traduzida. Para tanto, fundamentamo-nos em Crépon (2004), Rodrigues (2008) e Amorim (2015), sobretudo com relação às discussões sobre o próprio conceito de tradução, à tradução como escrita que consolida literaturas não canônicas e, consequentemente, as questões identitárias subjacentes a esse processo. Também nos referimos aos trabalhos de Britto (2012) e Bagno (2012) no que diz respeito às marcas de oralidade propriamente ditas.
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